Challenges in ensuring the right to family environment

Authors

  • Juliana Maria Fernandes Pereira Ambulatório de Saúde Mental de Sertãozinho
  • Liana Fortunato Costa Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.19746

Keywords:

abandonment, institutionalization, adoption of elder children and adolescents, family reintegration

Abstract

In this article, we shall discuss the challenges related to the placement of institutionalized elder children and adolescents in foster homes, based on a study that was carried out in a Brazilian metropolitan region. We seek to widen the discussion beyond the dominant perspective in Brazilian literature, which is the adoption of babies. The aim of the investigation was to study the registration of elder children and adolescents for adoption, focusing on the difficulties in the coordination of the parts involved and the meanings constructed by the subjects in such context, as well as on the possible relations between those aspects and the issues of abandonment, institutionalization and adoption. Data indicated that, apart from the lack of applicants for such adoptions, the obstacles are also related to insufficient communication among the various parts and to the difficulties in the definition of how the cases are to be dealt with. The consequent prolongation of the institutionalization period substantially diminishes the possibility of placement in foster homes and of return to the family of origin. The work cast light on the emerging ideology of de-institutionalization and integration into the family, either through adoption, return to the family of origin or alternative forms of family environment.

References

Ebrahim SG. Adoção Tardia: altruísmo, maturidade e estabilidade emocional. Psicologia: Reflexão e Crítica. 2001;14(1):73-80.

Pereira JMF. Adoção Tardia: o recontar de uma história a partir do relato de pais adotivos [monografia]. Ribeirão Preto (SP): Curso de Psicologia da Universidade de São Paulo; 2000.

Vargas MM. Adoção Tardia: da família sonhada à família possível. São Paulo: Casa do Psicólogo; 1998.

Freire F. Aspectos sociais do abandono de crianças: breve esboço histórico. In: Freire F, organizador. Abandono e adoção: contribuições para uma cultura da adoção. Vol. II. Curitiba: Terre des Hommes; 1991.

Weber LND. Laços de ternura . 2ª ed. Curitiba: Juruá; 1999.

Campos NMV. A família nos estudos psicossociais de adoção: uma experiência na Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal [dissertação].Brasília: Universidade de Brasília; 2001.

Ferreira MRP, Carvalho SR. 1° Guia de adoção de crianças e adolescentes do Brasil: novos caminhos, dificuldades e possíveis soluções. São Paulo: Winners; s/d.

Santos MA, Pereira JMF. A interface entre as abordagens legal e psicológica da adoção. In: Labate RC, organizador. Caminhando para a Assistência Integral. Ribeirão Preto: Scala; 1998.

Weber LND, Cornélio SA. Filhos adotivos: amores ou dissabores? Rev Ciências Humanas. 1995; 4: 119-64.

Ferreyra MC. A adoção de crianças maiores. In: Freire F, organizador. Abandono e adoção: contribuições para uma cultura da adoção. Vol II. Curitiba: Terra dos Homens; 1994.

Tulha OMP. Aspectos psicodinâmicos da adoção. Jornal de Psicanálise 1984;16-8.

Motta MAP. Mães abandonadas: a entrega deum filho em adoção. São Paulo: Cortez; 2001.

Santos NPF. As possibilidades de satisfação na adoção. Psicologia: Teoria e Pesquisa 1988; 2(4):113-28.

Schettini LF. Uma psicologia da adoção. Ide 2001;34: 6-9.

Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069de 13 de julho de 1990. Diário Oficial da União.

Fonseca C. Caminhos da adoção. São Paulo: Cortez; 1995.

Weber LND,. Kossobudzki LHM. Filhos da solidão: institucionalização, abandono e adoção. Curitiba: Governo do Estado do Paraná; 1996.

Grandesso M. Sobre a reconstrução do significado: uma análise hermenêutica da prática clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2000.

Minayo MCS. O desafio no conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 3ª ed. São Paulo / Rio de Janeiro: Hucitec-Abrasco; 1994.

Loizos P. Vídeo, filme e fotografias como documentos de pesquisa. In: Bauer M W, Gaskell G, organizadores. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes; 2002.

Thompson J. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. 5ª ed. Petrópolis: Vozes; 2000.

Silva R. Os filhos do governo: a formação da identidade criminosa em crianças órfãs e abandonadas. São Paulo: Editora Ática; 1997.

Enriquez E. O trabalho da morte nas instituições. In: Käes R, et al., organizadores. A instituição e as instituições: estudos psicanalíticos. São Paulo: Casa do Psicólogo; 1991.

Rolim M. Projeto de Lei. Câmara Federal. Brasília (DF): 2002.

Guará I. Seminários sobre Abrigos. Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (MG); 2000. (Manuscrito não publicado).

Käes R. Realidade psíquica e sofrimento nas instituições. In Käes R, et al., organizadores. A instituição e as instituições: estudos psicanalíticos. São Paulo: Casa do Psicólogo; 1989.

Chaves A. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 2ª ed. São Paulo: LTC; 1997.

Nabinger SB. L’adoption d’enfants brésiliens: unerecherche évaluative sur la trajectoire des enfants adoptés par des familles européennes parl’ intermédiaire du Tribunal de Porto Alegre entre 1980 et 1985 [tese]. Lyon III (France): Universidade Jean Moulin; 1994.

Vasconcellos MJE. Terapia familiar sistêmica: bases cibernéticas. Campinas: Editorial Psy; 1995.

Morin E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 3ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 2001.

Carvalho MCB. A priorização da família na agenda da política social. In: Kaloustian SM, organizador. Família brasileira a base de tudo. 4ª ed .Brasília: Cortez / UNICEF; 2000. p.93-108.

Takashima GMK. O desafio da política de atendimento à família: dar vida às leis – uma questão de postura. In: Kaloustian SM, organizador. Família brasileira a base de tudo. 4ª ed. Brasília: Cortez/UNICEF; 2000.

Schnitman DF. Novos paradigmas na resolução de conflitos. In Schnitman DF, Littlejohn S, organizadores. Novos paradigmas em mediação. Porto Alegre: Artes Médicas; 1999.

Ariès P. História social da criança e da família. 2ªed. Rio de Janeiro: Guanabara; 1981.

Badinter E. O mito do amor materno. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1985.

Cabral C, Guimarães C, Freire F, Alves EO, Passos A. Do abrigo à família. Em defesa da convivência familiar e comunitária. Vol. 3. Rio de Janeiro: Terrados Homens / Booklink; 2002.

Carter B, Mcgolcrick M. A s mudanças no ciclo de vida familiar – uma estrutura para a terapia familiar. In: Carter B, Mcgoldrick M, organizadores. As mudanças no ciclo de vida familiar.2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas;1995. p.7-27.

Sudbrack MFO. Da falta do pai à busca da lei: o significado da passagem ao ato delinqüente no contexto familiar e institucional. Psicologia: Teoria e Pesquisa 1992; 8 (Suplemento): 447-57.

Szymanski H. Teorias e teorias da família. In: Carvalho MCB, organizador. A família contemporânea em debate. São Paulo: Cortez; 2000.

Marques WEU. Infâncias (pre)ocupadas: Trabalho infantil, família e identidade [tese]. Brasília(DF): Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília; 2000.

Published

2005-04-01

Issue

Section

Original Research