When the Ostentation Funk perform (re)existence: polysemic reflections about frontier contexts and bastards experiences
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2017.131887Keywords:
Resistance, Consumption, Media Narratives, Ostentation Funk, Child.Abstract
This article seeks to discuss and reflect on the notion of resistance in contemporary times, in view of the cultural circuits and specific contexts of reception of the ostentation funk musical genre. We are interested, in this course, in exploring the funding and potential forms of resistance articulated by young peripheral people of this music circuit, as well as the ways of (re)existence developed from the consumption of media narratives of ostentation among a group of children, residents of the largest slum built on stilts in the country. Using the theoretical foundations of cultural studies, along with the conceptual categories of culture bastards, media narratives and performativity, we intent to contribute for the development of a broad approach on the resistance factor, especially regarding manifestations of the contemporary popular-peripheral.
Downloads
References
BACCEGA, M. A. Comunicação e consumo. In: CITELLI, A. et al. (Orgs.). Dicionário de comunicação: escolas, teorias e autores. São Paulo: Contexto, 2014. p. 53-65.
BRUM, E. Os novos “vândalos” do Brasil. El País Brasil, São Paulo, 23 dez. 2013. Disponível em: <https://goo.gl/wYUXbs>. Acesso em: 27 out. 2017.
CARDOSO, S. O olhar do viajante. In: NOVAES, A. O olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. p. 347-360.
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. Tradução Ephraim Ferreira Alves. 3. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
CEVASCO, M. E. Dez lições sobre estudos culturais. São Paulo: Boitempo, 2003.
CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. Tradução Viviane Ribeiro. 2. ed. Bauru: Edusc, 2002.
ESCOSTEGUY, A. C. D. Cartografias dos estudos culturais: uma versão latino-americana. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
FREIRE FILHO, J. Reinvenções de resistência juvenil: os estudos culturais e as micropolíticas do cotidiano. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007.
FUNK Ostentação – O Filme (COMPLETO) HD. Documentário. 36’31”. Jonatan Monteiro. YouTube. 2012. Disponível em: <https://goo.gl/JjEGea>. Acesso em: 27 out. 2017.
GERBAUER, G.; WULF, C. Mimese na cultura: agir social, rituais e jogos, produções estéticas. Tradução Eduardo Triandopolis. São Paulo: Annablume, 2004.
MACHADO, L. Com dança de robô, “passinho do Romano” vira febre na periferia de SP. Folha de S. Paulo, São Paulo, 15 jun. 2014. Disponível em: <https://goo.gl/WVtJZj>. Acesso em: 27 out. 2017.
MARTEL, F. Mainstream: a guerra global das mídias e das culturas. Tradução Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
MARTÍN-BARBERO, J. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Tradução Ronald Polito e Sérgio Alcides. 7. ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2013.
MORDUCHOWICZ, R. El capital cultural de los jóvenes. Buenos Aires: FCE, 2004.
MORIN, E. Cultura de massas no século XX: neurose. Tradução Maura Ribeiro Sardinha. 9. ed. São Paulo: Forense Universitária, 2002. (Coleção O espírito do tempo, v. 1).
OLIVEIRA, R. C. O trabalho do antropólogo. 2. ed. São Paulo: Unesp, 2006.
PEREIRA, A. B. Funk ostentação em São Paulo: imaginação, consumo e novas tecnologias da informação e da comunicação. Revista de Estudos Culturais, São Paulo, n. 1., 2015. Não paginado. Disponível em: <https://goo.gl/nBgZLy>. Acesso em: 27 out. 2017.
PEREIRA, S. L.; PONTES, E. V. Culturas juvenis, identidades e estilo de vida: o que é ser “alternativo” no Baixo Augusta/São Paulo? In: CONGRESSO INTERNACIONAL COMUNICAÇÃO E CONSUMO, 6., 2016, São Paulo. Anais… São Paulo: ESPM, 2016. p. 1-15. Disponível em: <https://goo.gl/sN2BAs>. Acesso em: 27 out. 2017.
POCHMANN, M. Políticas sociais e padrão de mudanças no Brasil durante o governo Lula. SER Social, Brasília, DF, v. 13, n. 28, p. 12-40, jan./jun. 2011. Disponível em: <https://goo.gl/JHgm1Q>. Acesso em: 27 out. 2017.
RINCÓN, O. Narrativas mediáticas: o cómo se cuenta la sociedad del entretenimiento. Barcelona: Gedisa, 2006.
______. Lo popular en la comunicación: culturas bastardas + ciudadanías celebrities. In: AMADO, A.; RINCÓN, O. (Eds.). La comunicación en mutación: remix de discursos. Bogotá: Fundación Friedrich Ebert, 2015a. p. 23-42.
______. Lo pop-pular está de moda: sobre culturas bastardas y quilombos pop-líticos. In: SAINTOUT, F.; VARELA, A.; BRUZZONE, D. (Orgs.). Voces abiertas de América Latina: comunicación, política y ciudadanía. Buenos Aires: Clacso, 2015b. p. 179-213.
ROCHA, R. M.; SILVA, J. C.; PEREIRA, S. L. Imaginários de uma outra diáspora: consumo, urbanidade e acontecimentos pós-periféricos. Revista Galáxia, São Paulo, n. 30, p. 99-111, dez. 2015. Disponível em: <https://goo.gl/YMg6ee>. Acesso em: 27 out. 2017.
TORRES, A. Funk ostentação é a isca para menores ingressarem no tráfico de drogas em Florianópolis. Notícias do Dia, Florianópolis, 29 out. 2013. Disponível em: <https://goo.gl/nTDwft>. Acesso em: 27 out. 2017.
TROTTA, F. C. A música que incomoda: o funk e o rolezinho. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 23., 2014, Belém. Anais… Belo Horizonte: Compós, 2014. p. 1-17. Disponível em: <https://goo.gl/pGHjDk>. Acesso em: 27 out. 2017.
WULF, C. Linguagem, imaginação e performatividade: novas perspectivas para a antropologia histórica. In: BAITELLO JÚNIOR, N. et al. (Orgs.). Os símbolos vivem mais que os homens: ensaios de comunicação, cultura e mídia. São Paulo: Annablume, 2006. p. 37-54.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Proposta de Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution CC Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.