Anesthesic landscapes, aesthesic spaces, affective coexistence: Torre das Donzelas

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2022.194703

Keywords:

Cinema, Torre das donzelas, Political prisoner, Resistance, Aesthetic and aesthetic experience

Abstract

This essay focusses critically on the film Torre das Donzelas (2018) considering the strategies of feminist resistance converted into aesthetical experiences both in the cinema and in the prison’s environment. The film brings back the memory of Brazilian women, political prisoners, who, seeking to keep against or despite of (examining the set of axiological and sensible content proposed by Jacques Fontanille), seek to overcome violences and arbitrarities to which they were subjected to at Tiradentes Penitentiary, located in the city of São Paulo, during the dictatorship period in Brasil. Intertwining poetics, Susanna Lira makes political piece with the images of sensible sharing. Images that demonstrate forms of collective and affective living, resistant to space and time. Women who, despite of…, diluted the grids imposed by the oppressing system installed in 1964, and today, shown on the cinema screen, reappear, transforming anesthetic landscapes into aesthetic spaces.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Sandra Fischer, Universidade Tuiuti do Paraná

    Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Docente e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Linguagens da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Docente colaboradora do Mestrado em Cinema e Artes do Vídeo da Universidade Estadual do Paraná (CineAv/Unespar). Vice-líder do Grupo de Pesquisa Telas: cinema, televisão, streaming, experiência estética (UTP/CNPq).

  • Aline Vaz, Universidade Tuiuti do Paraná

    Doutora pela UTP. Docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Linguagens  da UTP. Líder do Grupo de Pesquisa Telas: cinema, televisão, streaming, experiência estética (UTP/CNPq).

References

Vaz, A. (2021). Nuevo Cine Argentino e políticas neoliberais pós-ditaduras: Paisagens anestésicas e espaços estésicos em Lucrecia Martel e Pablo Trapero [Tese de doutorado, Universidade Tuiuti do Paraná]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UTP. https://bit.ly/3xHrHor

Fischer, S. (2006). Clausura e compartilhamento: A representação da família no cinema de Saura e de Almodóvar. São Paulo: Annablume.

Bachelard, G. (1989). A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes.

Bondía, J. L. (2002). Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, (19), 20-28. https://doi.org/10.1590/S1413-24782002000100003

Bursztyn-Miranda, A., Teresa, L., Aires, M., Goffman R., & Lira, S. (2020, 27 de setembro). Torre das Donzelas [Debate]. Facebook. https://bit.ly/3zaJnKi

Freud, S. (1996). O estranho. In J. Strachey (Ed.), Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (pp. 233-276). Imago.

Fontanille, J. (2014). Quando a vida ganha forma. In E. M. F. S. Nascimento & V. L. R. Abriata (Orgs.), Formas de vida: Rotina e acontecimento (pp. 55-85). Coruja.

Foucault, M. (2014). Vigiar e punir: Nascimento da prisão. Vozes.

García, L. I. (2018). La comunidad en montaje: Imaginación política y postdictadura. Prometeo.

Greimas, A. J. (2002). Da imperfeição. São Paulo: Hacker.

Lira, S. (Diretora). (2018). Torre das Donzelas [Documentário]. Modo Operante.

Martins, J. S. (1998). O senso comum e a vida cotidiana. Tempo social, 10(1), 1-8. https://doi.org/10.1590/ts.v10i1.86696

Marx, K. (1961). O 18 Brumário de Luís Bonaparte. In K. Marx & F. Engels. Obras escolhidas (2a ed.). Vitória.

Rancière, J. (2009). A partilha do sensível: Estética e política. Editora 34.

Santos, M. (1988). Metamorfoses do espaço habitado. Hucitec.

Sarlo, B. (2016). Paisagens imaginárias. Edusp.

Published

2022-06-29

How to Cite

Anesthesic landscapes, aesthesic spaces, affective coexistence: Torre das Donzelas. (2022). Novos Olhares, 11(1), 7-15. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2022.194703