A gramática da vida: reabitar o mundo no Día de Muertos em Oaxaca, 2017

Autores

  • Samara Konno Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/n4gn0815

Resumo

A festa do dia dos mortos no México atua hoje como elemento da identidade nacional, sendo mundialmente reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade desde 2003. É uma das principais festividades nacionais, mobilizando não só gerações de famílias em torno da construção dos altares, mas também associações e organizações de igrejas, bairros e povoados vizinhos. O ritual pode ser realizado em até três lugares específicos: no altar em casa; no cemitério, junto ao jazigo familiar; e na rua, através da distribuição de bebidas e alimentos nas casas, a depender da tradição local. Nos locais públicos também podem ocorrer comparsas – cortejos ou comitivas acompanhadas por bandas – religiosas ou profanas. Os tipos de altar e oferendas, além do caráter mais ou menos religioso dessa prática, variam de acordo com o Estado e a região na qual esta se localiza, bem como as particularidades culturais e econômicas de cada pueblo (KAWABE, 2018).

Biografia do Autor

  • Samara Konno, Universidade de São Paulo

    Mestra em Estudos Culturais – USP

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Publicado

2018-12-28

Edição

Seção

Etnográficas

Como Citar

Konno, S. . (2018). A gramática da vida: reabitar o mundo no Día de Muertos em Oaxaca, 2017. Ponto Urbe, 23, 1-16. https://doi.org/10.11606/n4gn0815