Notas iniciatórias sobre experiência etnográfica e conhecimento vivido na areia de um terreiro
DOI:
https://doi.org/10.11606/cja7mc12Resumo
Este relato se refere à pesquisa de campo realizada em um Centro de Umbanda goianiense e consistirá de duas partes. Na primeira, há uma contextualização analítico-descritiva sobre as questões teóricas e etnográficas que nortearam o estudo e quais as implicações da experiência etnográfica para a abertura teórica e até mesmo mudança daquelas questões. Há também a apresentação sucinta das noções de conhecimento umbandista e movimento umbandista. Na segunda parte reúno algumas notas de campo que elucidam a relação intersubjetiva engendrada no encontro entre pesquisador e interlocutores e possibilitam compreender o contexto no qual o conhecimento foi produzido.
Referências
BASTIDE, Roger. 1989. As Religiões Africanas no Brasil. 3. ed. São Paulo: Pioneira. [1960]
BELL, Catherine. 1992. Ritual Theory, Ritual Practice. Nova Iorque: Oxford University Press.
BELMONT, Rafael Neves Flôres. 2007. Opção mágica: conversão de kardecistas à umbanda na cidade de Goiânia. Goiânia: Dissertação de Mestrado em Sociologia, UFG.
CHIESA, Gustavo Ruiz. 2012. “Criando mundos, produzindo sínteses: experiência e tradição na Umbanda”. Debates do NER 13(21): 205-235.
GONÇALVES BRITO, Lucas. 2017. “A vibração dos corpos: notas sobre uma teoria umbandista do intercâmbio mediúnico-energético”. Religião & Sociedade 37(3): 173-197.
CARVALHO, José Jorge de. 1978. Studies of Afro-Brazilian Cults: A Critical and Historical Review of The Main Trends of Thought. The Queen’s University of Belfast. Thesis of Master – Anthropology.
ESPÍRITO SANTO, Diana; BLANES, Ruy. “Introduction: On the Agency of Intangibles”. In: _________. The Social Life of Spirits. Chicago: University of Chicago University Press. pp. 1-32.
FABIAN, J. 2013. O Tempo e o Outro: como a antropologia estabelece seu objeto. Petropólis: Vozes.
GEERTZ, Clifford. 1997. “Do ponto de vista dos nativos: a natureza do conhecimento
antropológico”. In: _________. O saber local. Petrópolis: Vozes. pp. 85-107.
GEERTZ, Clifford. 2014. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC. [1973].
INGOLD, Tim. 2014. “That’s enough about ethnography!”. Hau: Journal of Ethnographic Theory 4(1): 383-395.
ROHDE, Bruno Faria. 2009. “Umbanda, uma Religião que não Nasceu: Breves Considerações sobre uma Tendência Dominante na Interpretação do Universo Umbandista”. Revista de Estudos da Religião Março: 77-96.
SÁ JUNIOR, Mario Teixeira. 2012. “A Invenção Brasil No Mito Fundador da Umbanda”. Revista História em Reflexão 6(11): 1-14.
STRATHERN, Marilyn. 2014. O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify.
SERRA, Ordep. 2001. “No caminho de Aruanda: a Umbanda Candanga revisitada. Afro-Ásia, (25-26): 215-256.
TURNER, Victor. 1975. “Symbolic Studies”. Annual Review of Anthropology v.4, 1975, p. 145-161.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Lucas Gonçalves Brito
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.