Complexidad narrativa y dependencia en Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa y Pedro Páramo de Juan Rulfo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.2021.170823Palabras clave:
Guimarães Rosa, Juan Rulfo, Dependencia, Novela latino-americana, ModernismoResumen
Este artículo tiene como objetivo realizar un análisis comparativo de las novelas Pedro Páramo de Juan Rulfo y Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa a la luz de los problemas de la dependencia y el subdesarrollo. Buscaremos, por lo tanto, discutir aspectos de las representaciones miméticas en las novelas, asociándolos a perspectivas socioeconómicas de la realidad latinoamericana, vinculadas también a los respectivos procesos históricos vividos por México y Brasil a lo largo del siglo XX. De esta manera, se argumenta que el lenguaje lacónico de Rulfo y su prosa concisa y melancólica están vinculados a una frustración de expectativas con respecto a la Revolución Mexicana. En el caso de Rosa, discutiremos cómo algunos de sus personajes, así como cierto tono profético asumido por su narrador, configuran una inserción en el debate sobre el desarrollismo brasileño. En este sentido, argumentamos que las formas de ambas obras, con el debido respeto a las especificidades, están vinculadas al intento de aprehender estéticamente universos socialmente convulsionados, cuyos aspectos problemáticos siguen siendo actuales.
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