Gaze esterilizada de algodão: suporte para a imobilização de tripsina para uso em aplicações biomédicas

Autores/as

  • Inês José Seabra Universidade de Coimbra; Faculdade de Ciências e Tecnologia; Departamento de Engenharia Química
  • Maria Helena Gil Universidade de Coimbra; Faculdade de Ciências e Tecnologia; Departamento de Engenharia Química

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322007000400006

Palabras clave:

Gaze esterilizada de algodão, Tripsina^i2^simobiliza, Lesões cutâneas^i2^stratame

Resumen

Neste trabalho foi efetuada a imobilização de tripsina numa gaze esterilizada de algodão. Foram determinadas as condições ótimas de imobilização: foi estudada a influência do pH, concentração e volume da solução de tripsina usada na imobilização na hidrólise da N-benzoil-DL-arginina p-nitroanilida. As propriedades catalíticas, os parâmetros cinéticos e as condições de estabilidade das enzimas livre e imobilizada foram comparadas. Os resultados mostraram que o pH e a temperatura ótimos para a tripsina imobilizada foram 9.5 e 55 ºC, respectivamente, maiores que os correspondentes da forma livre (7,5 e 45 ºC). A 37 ºC e a pH 7,0 (aproximadamente as condições fisiológicas) Km (constante de Michaelis) foi 3,98 µmol/mL e Vmax (velocidade máxima de reacção) foi 0,719 µmol/(min mg) para a tripsina imobilizada; para a tripsina livre os valores correspondentes foram 2,46 µmol/mL e 2,89 µmol/(min mg). A quantidade de enzima imobilizada foi de 6 mg/g (base seca). Após 30 dias não se verificou libertação de tripsina do suporte. O bom desempenho da tripsina imobilizada na gaze esterilizada de algodão comprova a sua potencial utilização como agente anti-inflamatório no tratamento de lesões cutâneas.

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Publicado

2007-12-01

Número

Sección

Trabalhos Originais

Cómo citar

Gaze esterilizada de algodão: suporte para a imobilização de tripsina para uso em aplicações biomédicas. (2007). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 43(4), 535-542. https://doi.org/10.1590/S1516-93322007000400006