La fiesta del Dos de Julio: la Bahía y la celebración de sí misma
DOI:
https://doi.org/10.14201/reb2022920137154Palabras clave:
Independencia de Brasil, Bahía, FiestaResumen
El artículo reflexiona sobre las fiestas a partir del caso del Dos de Julio, fiesta estatal que recuerda la Guerra de la Independencia de Bahía (1822-1823), que consagra la participación de la región en la construcción del estado nacional. Sin embargo, en cuanto celebración de la identidad, el Dos de Julio representa un acto complejo, compuesto por diferentes grupos, con sus símbolos y narrativas en constante disputa.
Descargas
Referencias
Anderson, B. (2008). Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das Letras.
Albuquerque, W. R. de (1999). Algazarra nas ruas. Comemorações da Independência na Bahia (1889-1923). Campinas: Editora da Unicamp.
Albuquerque, W. R. de (2002). Patriotas, festeiros, devotos - as comemorações da independência na Bahia (1888-1923). In M. C. Pereira Cunha. (Org.). Carnavais e outras f(r)estas: ensaios de história social da cultura (pp. 157-204). Campinas: Editora da Unicamp.
Amaral, B. do (1957). História da Independência na Bahia. Salvador: Progresso.
Aras, L. M. B. de (2002). Bahia e Pernambuco em suas Relações Regionais na Primeira Metade do Século XIX. Clio, 20(2), 7-18.
Aras, L. M. B. de (2008). 1817-1917: Rebeldes Pernambucanos na Bahia. In A. Montenegro, A. Rezende, R. Guimares Neto, I. Guillen, F. Teixeira, & L. Anzai (Orgs.). História: Cultura e sentimento (pp. 345-362). Recife: Ed. UFMT/Ed. UFPE.
Aras, L. M. B. de (2009). As Províncias do Norte: administração, unidade nacional e estabilidade política (1824-1850) In: C. E. Cury, & S. Mariano (Orgs.) Múltiplas Visões: cultura histórica no oitocentos (pp. 175-191). João Pessoa: Editora Universitária da UFPB.
Araújo, U. C. de (2001). A Guerra da Bahia. Salvador: UFBa/CEAO.
Araújo, D. O. de (2009). O Tutu da Bahia. Salvador: Edufba.
Baldaia, F. P. B. (2018). A Festa, o Drama e a Trama: cultura e poder nas comemorações da Independência da Bahia (1959-2017). Tese de doutorado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, BA, Brasil.
Barros, J. S. (2006). Saubara dos Cantos, contos e encantos. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo.
Benjamin, W. (1987). Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense.
Carvalho, J. M. de (1990). A Formação das Almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.
Carvalho, J. M. de (2010). Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Chauí, M. (1997). O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense.
Costa, J. P. P. (2022). As independências do Brasil e a questão indígena. In K. E. Machado Oliveira, & R. Silva Fernandes (Orgs.). A independência do Brasil: temas de pesquisa e ensino de História (pp. 185-200). Belo Horizonte: Fino Traço.
Couto, E., & Moura, M. (2019). Oferendas e bilhetes para o Caboclo e a Cabocla na Festa do 2 de Julho na Bahia. Revista Brasileira De História Das Religiões, 12(34), 201-229.
Franchini Neto, H. (2019). Independência e morte: política e guerra na emancipação do Brasil (1821-1823). Rio de Janeiro, Topbooks.
Frutuoso, M. A. (2015). “Morram marotos!”: antilusitanismo, projetos e identidades políticas em Rio de Contas (1822-1823). Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, BA, Brasil.
Frutuoso, M. A. (2022). “Murmurando o sagrado nome da pátria”: juízes de paz, elites e antilusitanismo em Rio de Contas (1822-1832). Tese de doutorado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, BA, Brasil.
Galves, M. C. (2011). “Aderir”, “jurar” e “aclamar”: O Império no Maranhão (1823-1826). Almanack, nº 1, 105-118.
Galves, M. C., & Meirelles, J. G. (Orgs.) (2022). Independências: circulação de ideias e de práticas políticas. São Paulo: Alameda.
Guerra Filho, S. A. D. (2004). O Povo e a Guerra: Participação das Camadas Populares nas Lutas pela Independência do Brasil na Bahia. Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, BA, Brasil.
Guerra Filho, S. A. D. (2015). O Antilusitanismo na Bahia do Primeiro Reinado (1822-1831). Tese de doutorado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, BA, Brasil.
Guerra Filho, S. A. D. (2022). O Protagonismo Popular na Guerra da Bahia (1822-1823). In A. C. Mazzeo, & L. B. Pericás. (Orgs.). Independência do Brasil: a história que não terminou (pp. 155-175). São Paulo: Boitempo.
Hall, S. (2005). A Identidade Cultural na Pós-modernidade (10ª ed.). Rio de Janeiro: DP&A.
Heinz, F. M. (Org.). (2006). Por outra história das elites. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
Hunt, L. (2007). Política, Cultura e Classe na Revolução Francesa. São Paulo: Companha das Letras.
Jancsó, I. & Pimenta, J. P. G. (2000). Peças de um Mosaico (ou apontamentos para o estudo da emergência da identidade nacional brasileira. In C. G. Mota (Org.). Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). Formação: Histórias. São Paulo: Editora SENAC São Paulo.
Jancsó, I. (org.). (2005). Independência: História e Historiografia. São Paulo: Hucitec; Fapesp.
Kraay, H. (2000). Entre o Brasil e a Bahia: as comemorações do Dois de Julho em Salvador no século XIX. Afro-Ásia, n° 23, pp. 49-87.
Kraay, H. (2001). Definindo nação e Estado: rituais cívicos na Bahia pós-Independência (1823-1850). Topoi, 2(3), 63-90.
Le Goff, J. (1984). Documento/Monumento. In J. Le Goff (Org.). Enciclopédia Einaudi. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
Le Goff, J. (2003). Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio.
Lima Júnior, C., Schwarcz, L. M. S., & Lúcia K. (2022). O Sequestro da Independência: uma história da construção do mito do Sete de Setembro. São Paulo: Companhia das Letras.
Lyra, M. de L. V. (1995). Memória da Independência: Marcos e Representações Simbólicas. Revista Brasileira de História, 15(29), 173-206.
Machado, A. R. de A. (2010). A quebra da mola real das sociedades: a crise política do antigo regime português na província do Grão-Pará (1821-1825). São Paulo: Hucitec; Fapesp.
Machado, A. R. de A. (2023). Os indígenas durante a formação dos Estados nacionais na América e no contexto brasileiro. In A. R. de A. Machado. & V. Macedo. (Orgs.). Povos Indígenas entre Olhares (pp. 259-278). São Paulo: Ed. SESC; Ed. Unifesp.
Martinez, S. T. (2000). 2 de julho: a festa é história. Salvador: Fundação Gregório de Mattos.
Mazzeo, A. C., & Pericás, L. (2022). Independência do Brasil: a história que não terminou. São Paulo: Boitempo.
Mendes, B. de J. (2002). A Festa do Dois de Julho em Caetité: do Cívico ao Popular. Caetité: s/ ed.
Moura, M. A. (2007). Os Caboclos de Itaparica. Interface de Brasis. I Colóquio Internacional de História da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Recife – Anais Eletrônicos. Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco.
Moura, M. A. (2017). O Caboclo Eduardo e a Festa do 7 de Janeiro em Itaparica, Bahia. Revista Brasileira de História das Religiões, Vol. 9, 115-150.
Oliveira, C. H. de S. (2022). Ideias em Confronto: Embates pelo poder na Independência do Brasil (1808-1825). São Paulo: Todavia.
Oliveira, K. E. M. & Fernandes, R. S. (2022). A Independência do Brasil: temas de pesquisa e ensino de história. Belo Horizonte: Fino Traço.
Osório, U. (1979). A Ilha de Itaparica: História e tradição. Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia.
Paim, Z. (2005). Isto é Santo Amaro. Salvador: Academia de Letras.
Pimenta, J. P. G. (2006). Portugueses, americanos, brasileiros: identidades políticas na crise do Antigo Regime luso-americano. Almanack braziliense, nº 3, São Paulo: IEB/USP.
Querino, M. (2009). Notícia Histórica sobre o Dois de Julho de 1823 e sua Comemoração na Bahia. In J. Nascimento, & H. Gama (Orgs.). Manuel R. Querino: seus artigos na Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Salvador: IGHB.
Reis, J. J. (1989). O Jogo Duro do Dois de Julho: O “Partido Negro” na Independência da Bahia. In J. J. Reis, & E. Silva. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras.
Ribeiro, E. de M. (2012). Entre adesões e rupturas: projetos e identidades políticas na Bahia (1808-1824). Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, BA, Brasil.
Santos, J. T dos (1995). O Dono da Terra: o caboclo nos candomblés da Bahia. Salvador: SarahLetras.
Silva, M. R. S. (2012). Independência ou morte em Salvador: o cotidiano da capital da Bahia no contexto do processo de independência brasileiro (1821-1823). Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, BA, Brasil.
Silva, M. R. S. (2010). O processo de independência brasileiro a partir do Sentinella Bahiense. Anais do V Encontro Estadual de História da Anpuh-Ba: História e Memórias: lugares, fronteiras, fazeres e políticas. Salvador.
Sousa, M. A. S. de (2005). Construindo a Nação Brasiliense: poderes locais e identidades políticas na Bahia (século XIX). Almanack Braziliense, Vol. 2, 114-121.
Sousa, M. A. S. de (2008). Bahia: de Capitania a Província, 1808-1823. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
Souza Filho, A. R. de (2011). Confrontos políticos e redes de sociabilidade: Bahia (1821-1823). Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
Starling, H. M. M., & Pellegrino, A. (2022). Independência do Brasil: as mulheres que estavam lá. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.
Tavares, L. H. D. (1977). A Independência do Brasil na Bahia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: INL.
Tavares, L. H. D. (2005). Independência do Brasil na Bahia. Salvador: EdUFBA.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Lina Maria Brandão de Aras, Sérgio Armando Diniz Guerra Filho
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
