Padrões alimentares medidos por análise de componentes principais em equipe de enfermagem

Autores

  • Patricia Lima Dias Barreiro Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Nutrição, Programa de Pós-Graduação de Alimentação, Nutrição e Saúde, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9613-7057
  • Ana Glória Godoi Vasconcelos Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-2413-3767
  • Lucia Rotenberg Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-4132-2167
  • Rosane Harter Griep Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-6250-2036
  • Odaleia Barbosa de Aguiar Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Nutrição, Departamento de Nutrição Aplicada, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-9951-042X

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019003003597

Palavras-chave:

Padrões Alimentares, Equipe de Enfermagem, Alimentação, Adulto

Resumo

Objetivo: Caracterizar o padrão alimentar dos profissionais de enfermagem de um hospital público do Rio de Janeiro. Método: Estudo seccional, com profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem). Dois recordatórios alimentares de 24 horas foram aplicados, totalizando 459 alimentos, sendo reduzidos a 24 grupos alimentares. Identificaram-se os padrões alimentares com a técnica de Análise de Componentes Principais, seguida da rotação ortogonal varimax. O gráfico Scree Plot indicou três fatores a serem extraídos e cargas > + 0,30 foram adotadas para definição dos padrões alimentares. Resultados: Participaram 309 profissionais. A amostra foi composta por 85,8% dos indivíduos do sexo feminino. Os padrões foram nomeados de “tradicional” que incluiu arroz (0,747), feijão (0,702) e carnes (0,713); “saudável”: legumes (0,444), hortaliças (0,450), frutas (0,459), banana e laranja (0,379), e “lanche”: açúcar (0,661), pão (0,471), bolos e biscoitos (0,334), bebida não alcoólica (0,727). Conclusão: Os resultados destacam o padrão alimentar “tradicional” de consumo de alimentos brasileiros baseado na combinação arroz, feijão e carnes. Estudos futuros poderão investigar o efeito dos padrões alimentares sobre desfechos de saúde entre os trabalhadores de enfermagem.

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Publicado

2020-07-13

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Barreiro, P. L. D. ., Vasconcelos, A. G. G. ., Rotenberg, L. ., Griep, R. H. ., & Aguiar, O. B. de . (2020). Padrões alimentares medidos por análise de componentes principais em equipe de enfermagem. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 54, e03597. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019003003597