Prática insulinoterápica realizada por pessoas com diabetes na Atenção Primária em Saúde

Autores

  • Gilmara Holanda da Cunha Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Departamento de Enfermagem, Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-5425-1599
  • Marina Soares Monteiro Fontenele Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Departamento de Enfermagem, Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-8781-5645
  • Larissa Rodrigues Siqueira Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Departamento de Enfermagem, Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6948-9834
  • Maria Amanda Correia Lima Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Departamento de Enfermagem, Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6244-3964
  • Maria Elisa Curado Gomes Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Departamento de Enfermagem, Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6553-5733
  • Ane Kelly Lima Ramalho Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Departamento de Enfermagem, Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-4250-7697

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019002903620%20

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus, Insulina, Enfermagem de Atenção Primária, Atenção Primária à Saúde, Educação em Saúde

Resumo

Objetivo Analisar a insulinoterapia realizada por pessoas com diabetes na Atenção Primária em Saúde. Método Estudo transversal, descritivo e quantitativo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista, utilizando-se formulário com variáveis sociodemográficas, clínicas e etapas da insulinoterapia. Foram calculadas frequências absoluta e relativa, razão de prevalência e foi usado o teste de qui-quadrado, sendo significante o p < 0,05. Resultados A amostra foi composta de 150 pacientes. A maioria era do sexo feminino (66,7%), faixa etária de 50-85 anos (79,3%) e havia analfabetos (16,7%). Destacou-se o diabetes tipo 2 (62,0%) com complicações (42,7%), em uso de hipoglicemiantes orais e insulina. Seringas/agulhas (83,1%), lancetas (85,5%), fitas reagentes (91,0%) e frascos de insulina (93,8%) foram armazenados incorretamente pela maioria. No preparo, aplicação e transporte predominou a forma correta. Resíduos foram descartados incorretamente. Na análise geral das etapas da insulinoterapia, a maioria a realizava de forma inadequada (93,3%). Variáveis sociodemográficas e clínicas não influenciaram na prática insulinoterápica, mas na análise intragrupo houve diferença significante para realização incorreta em alguns grupos. Conclusão A insulinoterapia foi realizada de forma inadequada na maioria dos casos.

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Publicado

2020-10-12

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Cunha, G. H. da ., Fontenele, M. S. M. ., Siqueira, L. R. ., Lima, M. A. C. ., Gomes, M. E. C. ., & Ramalho, A. K. L. . (2020). Prática insulinoterápica realizada por pessoas com diabetes na Atenção Primária em Saúde. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 54, e03620. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019002903620