Fatores associados à utilização de restrição mecânica em pacientes de terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2018058503571%20Palavras-chave:
Restrição Física, Gestão de Riscos, Cuidados de Enfermagem, Unidades de Terapia IntensivaResumo
Objetivo: Verificar a frequência de restrição mecânica nos pacientes e os fatores associados ao seu uso na Unidade de Terapia Intensiva. Método: Estudo observacional e prospectivo sobre uso da restrição em pacientes, observados em dois dias, considerando as variáveis: idade e sexo, características pessoais e clínica, dispositivos, evento adverso e uso de restrição. A frequência foi verificada em três grupos de pacientes com diferentes condições aplicando-se os testes Qui-Quadrado ou Razão de Verossimilhança ou Kruskal-Wallis. A associação das variáveis foi verificada com a Regressão Logística Multinomial. Resultados: Participaram 84 pacientes. A restrição foi observada em 77,4% dos 84 pacientes analisados e foi mais frequente na presença de sedação, agitação e dispositivos invasivos. A chance de se estar restrito foi cerca de pelo menos cinco vezes maior nas condições de sedação, seja em desmame ou despertar diário, desmame da ventilação mecânica, agitação e presença de dispositivos invasivos. Conclusão: O uso da restrição foi elevado e associou-se ao sexo feminino, sedação, agitação e via aérea invasiva. Ressalta-se a importância de aplicação de políticas para redução da restrição em terapia intensiva.
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