Colheita de aspirado traqueal: segurança e concordância microbiológica entre duas técnicas

Autores

  • Oleci Pereira Frota Federal University of Mato Grosso do Sul
  • Adriano Menis Ferreira Federal University of Mato Grosso do Sul
  • Larissa da Silva Barcelos Federal University of Mato Grosso do Sul; Nursing Course
  • Evandro Watanabe University of Sao Paulo; College of Odontology of Ribeirão Preto
  • Nádia Cristina Pereira Carvalho University of São Paulo; Federal University of Mato Grosso do Sul
  • Marcelo Alessandro Rigotti Federal University of Mato Grosso do Sul; Nursing Course

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-623420140000400007

Resumo

Objetivo: Avaliar a segurança da execução das técnicas tradicional e protegida de colheita de aspirado traqueal e identificar a concordância qualitativa e quantitativa dos resultados de culturas microbiológicas entre as técnicas. Método: Pesquisa clínica, prospectiva, comparativa, simples-cega. A amostra foi constituída de 54 pacientes com idade ≥18 anos, submetidos à ventilação mecânica invasiva por período ≥48 horas e com suspeita de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica. As duas técnicas foram implementadas no mesmo paciente, uma imediatamente seguida da outra, sendo a ordem de execução aleatória, segundo randomização por software especializado. Resultados: Não ocorreram eventos significativos de queda da saturação de oxigênio, instabilidade hemodinâmica e hemorragias traqueobrônquicas (p<0,05) e, embora tenham ocorrido divergências em algumas cepas, houve concordância qualitativa e quantitativa entre as técnicas (p<0,001). Conclusão: A utilização da técnica protegida não proporciona vantagem em detrimento da tradicional e a execução de ambas as técnicas foi segura para o paciente.


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Publicado

2014-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Frota, O. P., Ferreira, A. M., Barcelos, L. da S., Watanabe, E., Carvalho, N. C. P., & Rigotti, M. A. (2014). Colheita de aspirado traqueal: segurança e concordância microbiológica entre duas técnicas . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 48(4), 618-624. https://doi.org/10.1590/S0080-623420140000400007