Time for sewing: affects, subversion and intimacy in Call the midwife

Authors

  • Karina Gomes Barbosa Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2017.122143

Keywords:

Series, affects, women, feminism, intimacy.

Abstract

This article analyzes a scene from the British series Call the midwife, using film analysis and the contribution of feminist studies. We studied the labor surrounding the feminine sewing made in the home confinement, especially the scene in which women sew a quilt to discuss affects, silences, time, intimacy and subversion. The central theme of this series is maternity and approaches the job of a midwives group in a poor area of London at the end
of the 1950’s. At the same time the series promotes ruptures related to hegemonic representations about home and sewing, and aligns itself to contemporary and mystifying visions of maternity and of “being a mother”.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Karina Gomes Barbosa, Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)

    Professora do curso de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Temporalidades da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

References

AHMED, S. “Happy objects”. In: GREGG, M.; SEIGWORTH, G. J. (Org.). The affect theory reader. Durham: Duke University Press, 2010. p. 2951.

ARIÈS, P. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1973.

AUMONT, J. A análise do filme. Tradução Marcelo Félix. Lisboa: Texto & Grafia, 2004.

AUMONT, J. et al. A estética do filme. Campinas: Papirus, 2012.

BACHELARD, G. A poética do espaço. Tradução Antonio de Pádua Danesi. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

CARDWELL, S. “Is quality television any good? Generic distinctions, evaluations and the troubling matter of critical judgement”. In: MCCABE, J.; AKASS, K. (Org.).

Quality TV: contemporary American television and beyond. New York: I.B. Tauris, 2007, p. 19-34

COSTA, Jurandir Freire. Sem fraude nem favor – estudos sobre o amor romântico. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Tradução Bento Prado Jr. e Alberto Alnso Muñoz. 3. ed. São Paulo: Editora 34, 2010.

FRASER, N. Fortunes of feminism: from state-managed capitalism to neoliberal crisis. London/Brooklin: Verso, 2013.

GIDDENS, A. A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. Tradução Magda Lopes. São Paulo: Unesp, 1993.

GIL, G. “A linha e o linho”. In: Extra. Nova York: WEA Discos, 1983.

GOLDIN, N. “Introduction”. In: CAMPANY, D (Org.) The cinematic. Documents of contemporary art. London/Cambridge: Whitechapel/The MIT Press, 2007, p. 66.

GOMES BARBOSA, K. Encantamentos de corpo e alma: representações do amor de Jane Austen no audiovisual. 2014. 344 f. Tese (Doutorado) – Curso de Comunicação Social, Programa de Pós-graduação da Faculdade de Comunicação, Universidade de Brasília, Brasília, 2014.

JULLIER, L.; MARIE, M. Lendo as imagens do cinema. Tradução Magda Lopes. São Paulo: Senac, 2009.

LOPES, D. “Cinema e gênero”. In: MASCARELLO, F. (Org.). História do cinema mundial. Campinas: Papirus, 2006. p. 379-394.

______. La historia como fiesta y encuentro. 2016. No prelo.

MORIN, E. Cultura de massas no século XX: o espírito do tempo, I: neurose. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.

NYE, A. Teoria feminista e as filosofias do homem. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 1995.

PERROT, M. Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto, 2007.

SHOWALTER, E. “A crítica feminista no território selvagem”. In: HOLANDA, H. B. (Org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p. 23-57

SILVA, M. V. B. “Origem do drama seriado contemporâneo”. Matrizes, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 127-143, 2015.

WOOLF, Virginia. Um teto todo seu. Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

Referências audiovisuais

CALL the midwife. Criação: Heidi Thomas. Great Britain: BBC, 2012-. Série. 44 episódios.

HOW to make an American quilt. Criação: Jocelyn Moorhouse. USA, 1995.

Published

2017-07-13

How to Cite

Time for sewing: affects, subversion and intimacy in Call the midwife. (2017). Significação: Journal of Audiovisual Culture, 44(47), 219-238. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2017.122143