Cosmopoéticas del espectador salvaje
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2020.160501Palabras clave:
cine, historia, genocidios indigenas, archivo, montajeResumen
Basado en el análisis de las formas cinematográficas de reconstrucción de la historia en Serras da desordem, Corumbiara y Taego Ãwa, identifico la importancia de la figura de los espectadores indígenas para la comprensión de las imágenes que las películas crean y ponen en movimiento. Sostengo que el contracampo efectivo, virtual o espectral de los espectadores indígenas constituye una figura discursiva operativa en las películas y en las relaciones que establecen con el archivo de la historia. La figura del espectador salvaje desata lo que yo llamo montaje anarquívico, perturbando el orden del archivo histórico producido por la violencia del genocidio e insinuando posibilidades para la creación de un mundo común.
Descargas
Referencias
ALVARENGA, C. M. C. Da cena do contato ao inacabamento da história: Os últimos isolados (1967-1999), Corumbiara (1986-2009) e Os Arara (1980-). Salvador: Edufba, 2017. Disponível em: http://bit.ly/337pVLH. Acesso em: 30 jul. 2019.
AZOULAY, A. The civil contract of photography. New York: Zone Books, 2008.
AZOULAY, A. Civil imagination: a political ontology of photography. Tradução de Louise Bethlehem. London: Verso, 2012.
BAZIN, A. “Ontologia da imagem fotográfica”. In: BAZIN, A. O que é o cinema? Tradução de Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Cosac Naify, 2014, p. 27-34.
BENJAMIN, W. “Sobre o conceito de história”. In: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e ciência: ensaios sobre literatura e história da cultura: obras escolhidas. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 222-232, v. 1.
BOLTER, J. D.; GRUSIN, R. Remediation: understanding new media. Cambridge: The MIT Press, 2000.
CARELLI, V. “Um novo olhar, uma nova imagem”. In: ARAÚJO, A. (org.). Vídeo nas Aldeias 25 Anos: 1986-2011. Olinda: Vídeo nas Aldeias, 2011, p. 42-51.
DELEUZE, G. “O ato de criação”. Tradução de José Marcos Macedo. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 de junho de 1999. Caderno Mais!, p. 4-5. Disponível em: http://bit.ly/339IU87. Acesso em: 30 jul. 2019.
DERRIDA, J. Espectros de Marx: o estado da dívida, o trabalho do luto e a nova Internacional. Tradução de Anamaria Skinner. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
DESANTI, J.-T. “Voir ensemble”. In: MONDZAIN, M.-J. (org.). Voir ensemble. Paris: Gallimard, 2003, p. 17-34.
DUBOIS, P. “O ato fotográfico: pragmática do índice e efeitos de ausência”. In: DUBOIS, P. O ato fotográfico e outros ensaios. Tradução de Marina Appenzeller. Campinas: Papirus, 1993, p. 57-107.
LÉVI-STRAUSS, C. “A ciência do concreto”. In: LÉVI-STRAUSS, C. O pensamento selvagem. Tradução de Tânia Pellegrini. Campinas: Papirus, 1989, p. 15-50.
MARIN, N.; MORGADO, P. “Filmes indígenas no Brasil: trajetória, narrativas e vicissitudes”. In: BARBOSA, A. et al. (org.). A experiência da imagem na etnografia. São Paulo: Terceiro Nome, 2016, p. 87-108.
MELO, L. A. R. “O lugar das imagens”. In: CAETANO, D. (org.). Serras da desordem. Rio de Janeiro: Beco do Azougue/Sapho, 2008, p. 25-42.
RIBEIRO, M. R. S. Do inimaginável. Goiânia: Editora da UFG, 2019.
TONACCI, A. “Entrevista com Andrea Tonacci (por Daniel Caetano)”. In: CAETANO, D. (org.). Serras da desordem. Rio de Janeiro: Beco do Azougue/Sapho, 2008, p. 97-138.
XAVIER, I. “As artimanhas do fogo, para além do encanto e do mistério”. In: CAETANO, D. (org.). Serras da desordem. Rio de Janeiro: Beco do Azougue/Sapho, 2008, p. 11-24.
Referências audiovisuais
CORUMBIARA. Vincent Carelli, Mari Corrêa. Olinda: Vídeo nas Aldeias, 2009.
SERRAS da desordem. Andrea Tonacci, Sydney Possuelo, Wellington Figueiredo, Aloysio Raulino, Fernando Coster, Alziro Barbosa, René Brasil, Valéria Martins Ferro, Cristina Amaral. São Paulo: Extrema Produção Artística, 2006.
TAEGO Ãwa. Henrique Borela, Marcela Borela, Vinicius Berger, Belém Oliveira, Guile Martins. Goiânia: F64 Produções Audiovisuais, 2015.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Marcelo Rodrigues Souza Ribeiro
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista para fins não comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.