Visible and invisible scratches in a Brazilian cinema of uprisings

Authors

  • Ana Caroline de Almeida Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2020.160514

Keywords:

Brazilian cinema, uprising, páthos

Abstract

The gesture of silent insubordination, kept out of sight, was quite present in the Brazilian film production carried out in the 2010s. Based on a methodological approach inspired by the Warburguian boards from the Atlas Mnemosyne, this article gathers sequences from eight films where it is possible to feel the pathos of a muffled scream manifested at the moment it can no longer bottle itself up. Once they are displayed together on theboard, these images can activate, from the collective and public nature provided by the exhibition of the movies itself, the energy of an Uprising.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Ana Caroline de Almeida, Universidade Federal de Pernambuco

    Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Possui mestrado em Comunicação pela UFPE (2006). Escreve desde 2004 sobre cinema em periódicos e revistas nacionais. Ministra oficinas sobre crítica de cinema e representação das mulheres no cinema. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema, literatura e mídia ativista.

References

BATAILLE, G. O ânus solar. Lisboa: Hiena, 1985.

BENJAMIN, W. O surrealismo: o último instantâneo da inteligência europeia. In: BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. Tradução: Paulo Sérgio Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 21-35. (Obras Escolhidas, v. 1).

BENJAMIN, W. The arcades project. Cambridge: First Harvard University Press, 2002.

BUTLER, J. “Levante”. In: DIDI-HUBERMAN, Georges (org.). Levantes. Tradução: Jorge Bastos, Edgard de Assis Carvalho, Mariza P. Bosco, Eric R. R. Heneault. São Paulo: Edições Sesc, 2017. p. 23-36.

DIDI-HUBERMAN, G. A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013a.

DIDI-HUBERMAN, G. Atlas ou a gaia ciência inquieta. Tradução: Renata Coelho Botelho, Rui Pires Cabral. Lisboa: KKYM, 2013b.

DIDI-HUBERMAN, G. “Através dos desejos”. In: DIDI-HUBERMAN, Georges (org.). Levantes. Tradução: Jorge Bastos, Edgard de Assis Carvalho, Mariza P. Bosco, Eric R. R. Heneault. São Paulo: Edições Sesc, 2017. p. 289-382.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

MICHAUD, P. Aby Warburg e a imagem em movimento. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013.

NAVILLE, P. La revolution et les intellectuels. Paris: Gallimard, 1965.

NEGRI, A. “O acontecimento ‘levante’”. In: DIDI-HUBERMAN, Georges (org.). Levantes. Tradução: Jorge Bastos, Edgard de Assis Carvalho, Mariza P. Bosco, Eric R. R. Heneault. São Paulo: Edições Sesc, 2017. p. 38-46.

NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia. Tradução: J. Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

SIMMEL, G. “A metrópole e a vida mental”. In: VELHO, O. G. (org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973. p. 11-25.

WARBURG, A. Histórias de fantasmas para gente grande. Tradução: Lenin Bicudo Bárbara. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

WARBURG, A. Atlas Mnemosyne. Madri: Akal, 2010.

XAVIER, I. “Figuras do ressentimento no cinema brasileiro dos anos 1990”. Aniki, Lisboa, v. 5, n. 2, p. 311-332, 2018.

Referências audiovisuais

BRANCO sai, preto fica. Adirley Queirós, Brasil, 2014.

COM os punhos cerrados. Luiz Pretti; Pedro Diogenes; Ricardo Pretti, Brasil, 2014.

ERA o hotel Cambridge. Eliane Caffé, Brasil, 2016.

ERA uma vez em Brasília. Adirley Queirós, Brasil, 2017.

NOVA Dubai. Gustavo Vinagre, Brasil, 2014.

O SOM ao redor. Kleber Mendonça Filho, Brasil, 2013.

RIOCORRENTE. Paulo Sacramento, Brasil, 2013.

TREMOR Iê. Elena Meirelles; Lívia Paiva, Brasil, 2019.

Published

2020-05-04

How to Cite

Visible and invisible scratches in a Brazilian cinema of uprisings. (2020). Significação: Journal of Audiovisual Culture, 47(53), 48-69. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2020.160514