The matriarchal utopia (re)enacted by Helena Ignez’s Brechtian triptych

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2022.187974

Keywords:

Matriarchy, Oswald de Andrade, Film acting, Helena Ignez, Bertolt Brecht

Abstract

Since her passage through the marginal cinema groups and the experimental theater in Brazil, Helena Ignez has flirted with the Oswaldian tenets of Pindorama Matriarchy. Throughout her career as an actress – and now also as a film director –, she has revitalized and subverted the principles of matriarchy, bringing up other issues close to broader human rights discussions: agrarian reform, free sexuality, leisure linked to creativity. We discuss, then, how Oswald de Andrade came to these films here named “Brechtian triptych”, in which a thematic subversion is brought to the big screen by means of formal experimentality of film acting. In her work, Ignez proposes a creative and confrontational contraposition to the concepts and protocols of good manners, in the formal union of Brecht with Oswald de Andrade’s matriarchy.

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Author Biography

  • Sandro de Oliveira, Universidade Estadual de Goiás

    Docente no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Membro da Approches contemporaines de la création et de la réflexion artistiques (Accra), do Laboratório de Pesquisa de Artes e Mídia da Universidade de Estrasburgo, na França, e do Centro de Realização e Investigação no Audiovisual (Cria), da UEG.

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Referências audiovisuais

A MOÇA do calendário. Helena Ignez, Brasil, 2017.

CANÇÃO de Baal. Helena Ignez, Brasil, 2008.

RALÉ. Helena Ignez, Brasil, 2015.

Published

2022-02-04

How to Cite

The matriarchal utopia (re)enacted by Helena Ignez’s Brechtian triptych. (2022). Significação: Journal of Audiovisual Culture, 49(57), 309-329. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2022.187974