A Teoria Interpretativa da Tradução (Théorie du Sens) revisitada: um novo olhar sobre a desverbalização
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.tradterm.2012.47347Palavras-chave:
Teoria interpretativa da tradução, sentido, desverbalização, teorias da tradução.Resumo
A Teoria Interpretativa da Tradução, também conhecida como Théorie du Sens (Teoria do Sentido), surgiu na década de 1960, a partir da reflexão de Danica Seleskovitch como intérprete, professora e pesquisadora, a que se uniu Marianne Lederer. Chega ao seu ápice em termos de aceitação na década de 1980, mas nos anos 1990 começa a ser questionada por teóricos empiricistas, que defendem o uso de metodologia de pesquisa quantitativa, utilizada em outras ciências, para os estudos da interpretação e da tradução. Tal abordagem sempre foi rejeitada por Seleskovitch e Lederer. Após a morte de Seleskovitch, em 2001, a teoria começa a ser reexaminada por diversos pesquisadores nos estudos da interpretação e da tradução, que começam a estabelecer interfaces entre a Théorie du Sens e outras diversas abordagens para os estudos da tradução e da interpretação. Demonstram que o conceito da desverbalização, que está no cerne da teoria interpretativa da tradução, continua em evidência e subjaz a diversas outras teorias da tradução e teorias linguísticas, mesmo quando não mencionado especificamente. O presente artigo pretendeu discutir esses novos olhares sobre o conceito da desverbalização, mostrando como tal conceito permanece atual nos estudos da tradução e da interpretação nos dias de hoje.Downloads
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Publicado
2012-06-18
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Pagura, R. J. (2012). A Teoria Interpretativa da Tradução (Théorie du Sens) revisitada: um novo olhar sobre a desverbalização. Tradterm, 19, 92-108. https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.tradterm.2012.47347