"To live is to influence": Mário Magalhães, developmental sanitarism and the intellectual field of public health (1940-1960)

Authors

  • José Roberto Franco Reis Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-20702015213

Abstract

ABSTRACT This paper aims to look into the Brazilian health thinking between the decades of 1940 and 1960, with the major goal of reflecting on the relationship between health and development. Therefore, we discuss the current understanding that recognizes an open polarization process between the models of health consolidated on the 1st Vargas Government, notably the policies of the sanitarist-campaign and the Special Service Public Health (Sesp), in contrast to the developmental-sanitarism, organized mainly during the '50s onwards. The first one would be characterized by the belief that a high amount of health investments could solve health problems, improving growth and prosperity in addition. On the contrary, the developmental-sanitarism holds the idea that it would be essential to develop economically the nation as a precondition for improving the overall health status. In this attempt, we make use of Mário Magalhães formulations, a Brazilian sanitarist observed here as one of the most important names of the intellectual developmental school in health.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Bielschowsky, Ricardo. (2009), “Ideologia e desenvolvimento (Brasil 1930-1964)”. In: Pádua, José Augusto (org.). Desenvolvimento, justiça e meio ambiente. Belo Horizonte/São Paulo, Editora da ufmg/Peirópolis, pp. 22-63.

Braga, José Carlos de Souza & Paula, Sergio Goes de. (1981), Saúde e previdência: estudos de política social. São Paulo, Cebes/Hucitec.

Campos, André Luiz Vieira de. (2006), Políticas internacionais de saúde na era Vargas: o Serviço Especial de Saúde Pública. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz.

______. (2000), “Políticas internacionais de saúde na era Vargas: o Serviço Especial de Saúde Pública”. In: Gomes, Angela de Castro (org.). Capanema: o ministro e seu ministério. Rio de Janeiro, Editora fgv, pp. 195-220.

Costa Filho, David Capistrano da. (1978), “A falsidade do círculo vicioso da pobreza e da doença”. Saúde e Debate, 6: 65-66.

Cunha, Neiva Vieira da. (2005), Viagem, experiência e memória: narrativas de profissionais da Saúde Pública dos anos 30. Bauru, sp, Edusc.

Escorel, Sarah. (2000), Saúde pública: utopia de Brasil. Rio de Janeiro, Relume Dumará/Prefeitura.

Faria, Lina. (2007), Saúde e política: a Fundação Rockefeler e seus parceiros em São Paulo. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz.

Fonseca, Cristina Oliveira M. (2001), “As campanhas sanitárias e o Ministério da Saúde (1953-60)”. In: Benchimol, Jaime L. (coord.). Febre amarela: a doença e a vacina, uma história inacabada. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, pp. 299-305.

______. (2007), Saúde no governo Vargas (1930-45): dualidade institucional de um bem público. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz.

Fonseca, Pedro César Dutra. (2012), “Gênese e precursores do desenvolvimento no Brasil”. In: Bastos, Pedro Paulo Zahluth & Fonseca, Pedro César Dutra (orgs.).

A era Vargas: desenvolvimentismo, economia e sociedade. São Paulo, Editora da Unesp, pp. 21-49.

Furtado, Celso. (1987), “A luta continua! Uma palavra nunca posta em dúvida porque não servia a nada além da verdade”. Saúde em Debate, 19: 148-149.

Gomes, Angela de Castro. (1999), Essa gente do Rio... Modernismo e nacionalismo. Rio de Janeiro, Editora fgv.

Hochman, Gilberto. (2001), “A saúde pública em tempos de Capanema: continuidade e inovações”. In: Bomeny, Helena (org.). Constelação Capanema: intelectuais e políticas. Rio de Janeiro, Editora fgv, pp. 127-151.

________. (2009), “O Brasil não é só doença; o programa de saúde pública de Juscelino Kubitschek”. História, Ciências, Saúde, Manguinhos, 12: 313-331.

Lima, Nísia Trindade; Fonseca, Cristina M. O. & Hochman, Gilberto. (2005a), “A saúde na construção do Estado nacional no Brasil: reforma sanitária em perspectiva histórica”. In: Lima, Nísia Trindade et al. (orgs.). Saúde e democracia: história e

perspectivas do sus. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, pp. 27-58.

Luz , Madel T. (1979), As instituições médicas no Brasil: instituições e estratégias de hegemonia. Rio de Janeiro, Graal.

Mello, Guilherme Arantes. (2010), Revisão do pensamento sanitário com foco no centro de Saúde. Tese de doutorado. São Paulo, fmusp.

Oliveira, Francisco de. (1987), “A luta continua! Mário Magalhães: o sacerdócio obsessivo em favor da causa do serviço público”. Saúde em Debate, 19: 147-148.

Paiva, Carlos Henrique Assunção. (2004), “A saúde pública no Brasil do pós-guerra: sob o paradigma da ideologia do desenvolvimentismo (1950-1980)”. Anais do xxviii Encontro Anual da Anpocs. São Paulo, Anpocs.

Silva, Rebeca de Souza & Morell, Maria Graciela G. de (orgs.). (2008), Política nacional de saúde pública. A trindade desvelada: economia-saúde-população. 2. ed. Rio de Janeiro, Revan.

Teixeira, Sonia M. Fleury (org.). (1988), “Antecedentes da Reforma Sanitária”. Rio de Janeiro, Ensp-Fiocruz (relatório de pesquisa).

Winslow, Charles-Edward Amory. (1955), Lo que cuesta la enfermedad y lo que vale la salud. Washington, Oficina Sanitária Panamericana/oms (Serie de Monografías, n. 7).

Published

2015-12-01

Issue

Section

Articles

How to Cite

Reis, J. R. F. (2015). "To live is to influence": Mário Magalhães, developmental sanitarism and the intellectual field of public health (1940-1960) . Tempo Social, 27(2), 279-304. https://doi.org/10.1590/0103-20702015213