Law reform: case study

Authors

  • Jacqueline Sinhoretto Faculdade Integral Cantareira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-20702007000200006

Keywords:

Law Reform, Informal Law, Citizenship Integration Centers, State Management of Conflicts, Legal Pluralism

Abstract

An ethnography of the legal services provided in São Paulo's Citizenship Integration Centers allowed me to analyze the informal and formal rituals of conflict resolution practiced by the São Paulo State Police, the Public Prosecutor's Office and the Judiciary in the context of a service integration program. The analysis afforded a political sociology of the state management of conflicts, which emerged as a fragmented and plural field in which logics of conflict resolution and agencies dispute the meaning of extending rights and justice to Brazil's low income population. The plurality of logics aimed at conflict resolution allow, on one hand, a freedom of choice for the public involved in defense of their interests; on the other hand, it reproduces inequalities between public users and legal agents, undermining the effectiveness of state law. Rituals from the legal field also contribute to hierarchizing circumscribed bodies and vulnerable bodies.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ADORNO, Sérgio. (1994), “Crime, justiça penal e desigualdade jurídica: as mortes que se contam no tribunal do júri”. Revista USP, 21: 132-151, mar./maio.

ADORNO, Sérgio. (1996), A gestão urbana do medo e da insegurança: violência, crime e justiça penal na sociedade brasileira contemporânea. Tese de livre-docência. São Paulo, FFLCH/USP.

ADORNO, Sérgio. (1998), “O gerenciamento público da violência urbana: a justiça em ação”. In: PINHEIRO, P. S. et al. São Paulo sem medo: um diagnóstico da violência urbana. Rio de Janeiro, Garamond.

AMORIM, Maria Stella de, BURGOS, Marcelo & KANT DE LIMA, Roberto. (2002), “Os Juizados Especiais no sistema de justiça criminal brasileiro: controvérsias, avaliações e projeções”. Revista Brasileira de Ciências Criminais, 40: 255-281, ano 10, out./dez. São Paulo.

ARANTES, Rogério Bastos. (1999), “Direito e política: o Ministério Público e a defesa dos direitos coletivos”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 14 (39): 83-102, fev.

AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de. (2000), Informalização da justiça e controle social: estudo sociológico da implantação dos Juizados Especiais Criminais em Porto Alegre. São Paulo, IBCCrim.

BARROSO, Luís Roberto. (2006), “Neoconstitucionalismo: o triunfo tardio do Direito Constitucional no Brasil”. Revista Consultor Jurídico, 26 abr. Disponível no site http://conjur.com.br.

BOURDIEU, Pierre. (1989), O poder simbólico. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil.

BRETAS, Marcos Luiz. (1996), “O informal no formal: a justiça nas delegacias cariocas da República Velha”. Discursos Sediciosos, Crime, Direito e Sociedade, 1 (2): 213-222. Rio de Janeiro, Instituto Carioca de Criminologia.

CALDEIRA, Teresa P. R. (2000), Cidade de muros: crime, segregação e violência em São Paulo. São Paulo, Edusp.

DAMATTA, Roberto. (1979), Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro, Zahar.

DEBERT, Guita G.. (2006), “Dos direitos da mulher à defesa da família”. In: LIMA, R. S. & PAULA, L. (orgs.), Segurança pública e violência: o Estado está cumprindo seu papel?. São Paulo, Contexto, pp. 113-123.

IZUMINO, Wânia Pasinato. (2002), “Delegacias de Defesa da Mulher e Juizados Especiais Criminais: contribuições para a consolidação de uma cidadania de gênero”. Revista Brasileira de Ciências Criminais, 40: 282-295, ano 10, out./dez.

FERRAJOLI, Luigi. (2001), “Garantias”. Revista do Ministério Público, 22 (85): 7-24, jan./mar. São Paulo.

GARAPON, Antoine. (1997), Bien juger: essai sur le rituel judiciaire. Paris, Odile Jacob.

KANT DE LIMA, Roberto. (1989), “Cultura jurídica e práticas policiais: a tradição inquisitorial”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 10 (4): 65-84, jun.

KANT DE LIMA, Roberto. (1995), A polícia da cidade do Rio de Janeiro: seus dilemas e paradoxos. Rio de Janeiro, Forense.

KANT DE LIMA, Roberto. (1997), “Polícia e exclusão na cultura judiciária”. Tempo Social – Revista de Sociologia da USP, 9 (1): 169-183, maio. São Paulo.

KANT DE LIMA, Roberto. (2004), “Direitos civis e direitos humanos: uma tradição judiciária pré-republicana?”. São Paulo em Perspectiva, 18 (1): 49-59.

OLIVEIRA, Luciano. (2004), Sua Excelência o comissário e outros ensaios de sociologia jurídica. Rio de Janeiro, Letra Legal.

PAIXÃO, Antonio L. (1982), “A organização policial numa área metropolitana”. Dados – Revista de Ciências Sociais, 25 (1): 63-85.

SADEK, Maria Tereza. (2002), “Estudos sobre o sistema de justiça”. In: MICELI, Sergio (org.), O que ler na ciência social brasileira. São Paulo/Brasília, Anpocs/Sumaré/Capes, vol. 4, pp. 233-265.

SILVA, Cátia Aida. (2001), Justiça em jogo: novas facetas da atuação dos promotores de justiça. São Paulo, Edusp.

VIANNA, Luiz Werneck, CARVALHO, M. Alice R., MELO, Manuel P. C. & BURGOS, Marcelo B. (1999), A judicialização da política e das relações sociais no Brasil. Rio de Janeiro, Revan.

Published

2007-11-01

Issue

Section

Dossiê - Sociologia do Judiciário

How to Cite