Socializing for factory work: the Senai-Mercedes-Benz

Authors

  • Kimi Tomizaki Universidade de São Paulo. Faculdade de Educação

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-20702008000100004

Keywords:

Auto workers, Working class, Senai, Mercedes-Benz, Socialization, Class culture

Abstract

This article looks to contribute to the discussion on transformations in the Brazilian automobile industry and their consequences for workers by focusing on the debate over mechanisms of working class reproduction. The text examines in particular the processes of socializing new generations and the ways of transmitting a 'working class culture,' involving both the constitution of a feeling of class belonging and mechanisms for denying and/or escaping the working class condition. The discussion focuses on the analysis of a specific case: the history of the professional training school of Mercedes-Benz in Brazil and its modalities of socialization and preparation for manufacturing work. Founded some fifty years ago, the school is run at the Mercedes-Benz plant in São Bernardo do Campo in partnership with SENAI. I discuss the role played by the school in the life of various generations of Mercedes-Benz workers in order to show how the institution's training and qualifications have acquired new meanings over recent decades as a result of transformations in the work market and changes in the perceptions of auto workers.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. (1994), Indústria automobilística brasileira: uma história de desafios (1957-1994). São Paulo, DBA ARBIX, Glauco. (1996), Uma aposta no futuro: os primeiros anos da Câmara Setorial da Indústria Automobilística. São Paulo, Scritta.

BAUDELOT, C. & ESTABLET, R. (2000), Avoir 30 ans en 1968 et en 1998. Paris, Seuil.

BEAUD, S. (2003), 80% au bac... et aprés? Les enfants de la démocratisation scolaire. Paris, La Découverte.

BEAUD, S. & PIALOUX, M. (1999), Retour sur la condition ouvrière: enquête aux usines Peugeot de Sochaux-Montbéliard. Paris, Fayard.

BOURDIEU, Pierre. (1978), “Classement, déclassement, reclassement”. Actes de la Recherche, n. 24, nov.

BOURDIEU, Pierre. (1993), Les contradictions de l’héritage: la misère du monde. Paris, Seuil.

BOURDIEU, Pierre. (1998), “Futuro de classe e causalidade do provável”. In: NOGUEIRA, Maria Alice & CATANI, Afrânio (orgs.). Escritos de educação. São Paulo, Vozes.

BOURDIEU, Pierre. (2004), “Sistemas de ensino e sistemas de pensamento”. In: A economia das trocas simbólicas. São Paulo, Perspectiva.

BRESCIANI, Luís Paulo. (2001), O contrato da mudança: a inovação e os papéis dos trabalhadores na indústria brasileira de caminhões. Campinas. Tese de doutorado. IG/Unicamp.

BRESCIANI, Luís Paulo & QUADROS, Ruy. (2002), “A inovação e os papéis dos trabalhadores: o caso da Mercedes-Benz”. In: NABUCO, Maria Regina, NEVES, Magda de A. & CARVALHO NETO, Antonio M. (orgs.). Indústria automotiva: a nova geografia do setor produtivo. Rio de Janeiro, DP&A.

BRYAN, Newton. (1983), Educação e processo de trabalho: contribuição ao estudo da formação da força de trabalho no Brasil. Campinas. Dissertação de mestrado. Faculdade de Educação, Unicamp.

CUNHA, Luiz Antônio. (2000), O ensino profissional na irradiação do industrialismo. São Paulo/Brasília, Editora da Unesp/Flacso.

HIRATA, Helena. (1992), “Alternativas suecas, italianas e japonesas ao paradigma fordista”. Cadernos Codeplan. Brasília.

HIRATA, Helena. (org.) (1993), Sobre o modelo japonês: automatização, novas formas de organização e relações de trabalho. São Paulo, Edusp.

HOGGART, Richard. (1970), La culture du pauvre. Paris, Éditions de Minuit.

LEITE LOPES, José Sérgio. (1976), O vapor do diabo. Rio de Janeiro, Paz e Terra.

LEITE LOPES, José Sérgio. (s/d), Cultura & identidade operária: aspectos da cultura da classe trabalhadora. Rio de Janeiro, Marco Zero/Editora da UFRJ.

MANNHEIM, Karl. (1990), Le problème des générations. Paris, Éditions Nathan.

NEGRO, Antonio Luigi. (1997), “Servos do tempo”. In: ARBIX, Glauco & ZIBOVICIUS, Mauro (orgs.). De JK a FHC: a reinvenção dos carros. São Paulo, Scritta.

NEGRO, Antonio Luigi. (2004), “Zé Brasil foi ser peão: sobre a dignidade do trabalhador não qualificado na fábrica automobilística”. In: BATALHA, Cláudio H. M., SILVA, Fernando T. & FORTES, Alexandre (orgs.). Culturas de classe. Campinas, Editora da Unicamp.

PERCHERON, Annick. (1993), La socialisation politique. Paris, Armand Colin.

RODRIGUES, Leôncio Martins. (1990), Partidos e sindicatos: escritos de sociologia política. São Paulo, Ática.

TARTUCE, Gisela L. B. P. (2004). “Algumas reflexões sobre a qualificação do trabalho a partir da sociologia francesa do pós-guerra”. Dossiê Globalização e Educação: precarização do trabalho docente. Educação e Sociedade, 25 (87), ago.

TERRAIL, J.-P. (1990), Destins ouvriers: la fin d’une classe? Paris, PUF.

TOMIZAKI, K. A. (2007), Ser metalúrgico no ABC: transmissão e herança da cultura operária entre duas gerações de trabalhadores. Campinas, Centro de Memória da Unicamp/Arte Escrita Editora/Fapesp, vol. 1.

VERRET, M. (1980), Classe ouvrière, conscience ouvrière: français, qui êtes-vous? Paris, La documentation Française, 56.

WILLIS, Paul. (1978), “L’école des ouvriers”. Actes de la recherche en sciences sociales, 24 (24): 50-61.

WILLIS, Paul. (1991), Aprendendo a ser trabalhador: escola, resistência e reprodução social. Porto Alegre, Artes Médicas.

Published

2008-01-01

Issue

Section

Dossiê - Sociologia da Educação

How to Cite

Tomizaki, K. (2008). Socializing for factory work: the Senai-Mercedes-Benz . Tempo Social, 20(1), 69-94. https://doi.org/10.1590/S0103-20702008000100004