Mass incarceration in São Paulo

Authors

  • Jacqueline Sinhoretto Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Sociologia
  • Giane Silvestre Universidade Federal de São Carlos. Grupo de Estudos sobre Violência e Administração de Conflitos
  • Felipe Athayde Lins de Melo Universidade Federal de São Carlos. Grupo de Estudos sobre Violência e Administração de Conflitos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-20702013000100005

Keywords:

Prisons, São Paulo, Punishment, Education in prisons, Social control

Abstract

São Paulo's prison population has grown sharply. More than 30% of the country's prisoners are found in the 154 prison establishments in the state. The policy of decentralizing prisons and mass incarceration focuses on people accused of property and drug-related crimes, typically young, male and living in urban peripheries. The article explores the repercussions of mass incarceration resulting from the norms and moralities governing prison life, especially the collaboration between prison administrations, inmates and their families in managing the daily life of the prison. This collaboration extends beyond the physical limits of the prisons, influencing the mechanisms determining incarceration and the increase in prison populations. The study observed negotiations between the administrations and organized groups of inmates and their families towards the shared goal of maintaining internal order to enable the work involved in penitentiary practices. The intensification of centralized forms of repressive social control is counterbalanced by the complementary opposition of a diffuse social control, grounded in the security procedures shared among the agents participating in the management of prison life.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Biondi, Karina. (2010), Junto e misturado: uma etnografia do pcc. São Paulo, Terceiro Nome.

Carreira, D. (2009), “Relatório Nacional para os direitos humanos à educação: educação nas prisões brasileiras”. São Paulo, Plataforma Dhesca Brasil.

Coelho, Edmundo C. (1987), A oficina do Diabo: crise e conflitos no sistema penitenciário do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Espaço e Tempo/Iuperj.

C. R. (2010), “Educação como direito humano: um olhar de dentro”. In: Yamamoto, A. et al. Educação nas prisões. São Paulo, AlfaSol/Centro de Referência em Educação para Jovens e Adultos.

Cunha, E. (2010), “Ressocialização: o desafio da educação no sistema prisional feminino”. Caderno Cedes, 30 (81): 157-178, maio/ago.

Da Silva, D. A. (2010), “Responsabilidade sobre a educação nas prisões: Estado e sociedade civil”. In: Yamamoto, A. et al. Educação nas prisões. São Paulo, AlfaSol/Centro de Referência em Educação para Jovens e Adultos.

Departamento Penitenciário Nacional – Sistema de Informação Penitenciária – InfoPen. (2012), “Estatística”. Ministério da Justiça. Disponível em <http://portal.mj.gov.br/depen/data/Pages/mjd574E9ceitemidc37B2ae94C6840068B1624D28407509cptbrnn.htm>, consultado em 1/9/2012.

Dias, Camila. (2011), Da pulverização ao monopólio da violência: expansão e consolidação do Primeiro Comando da Capital (pcc) no sistema carcerário paulista. São Paulo, tese de doutorado em sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências

Humanas da Universidade de São Paulo.

& Silvestre, Giane. (2009), “Situação carcerária no estado de São Paulo”. In: Souza, L. A. F. (org.). Políticas de segurança pública no estado de São Paulo: situações e perspectivas a partir das pesquisas do Observatório de Segurança Pública da Unesp. São Paulo, Cultura Acadêmica.

Feltran, Gabriel. (2011), Fronteiras de tensão: política e violência nas periferias de São Paulo. São Paulo, Editora da Unesp/cem.

Funap. (2010), Projeto político-pedagógico. Arquivo pessoal.

Garland, David. (2008), A cultura do controle: crime e ordem social na sociedade contemporânea. Rio de Janeiro, Revan.

Godoi, Rafael. (2011), “Para uma reflexão sobre efeitos sociais do encarceramento”. Revista Brasileira de Segurança Pública, 8: 138-154.

Goffman, Ervin. (1974), Manicômios, prisões e conventos. São Paulo, Perspectiva.

Hirata, Daniel. (2010), Sobreviver na adversidade: entre o mercado e a vida. São Paulo, tese de doutorado em sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

Horta, Filipe M. (2012), “Ordenação, disciplina e punição militar: a ausência da vigilância e a presença de um suplício no Instituto Correcional da Ilha Anchieta (1942-1953)”. Monografia de conclusão do bacharelado em ciências sociais. São

Carlos, Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos.

Julião, E. F. (2010), “O impacto da educação e do trabalho como programas de reinserção social na política de execução penal no Rio de Janeiro”. Revista Brasileira de Educação, 15 (45), set./dez.

Koerner, Andrei. (2001), “O impossível panóptico Tropical Escravista”. Revista Brasileira de Ciências Criminais, 35: 211-224.

Lourenço, L. C. & Almeida, O. L. (2012), “Gangues prisionais e dinâmicas violentas: poder e força dentro e fora do cárcere”. Trabalho apresentado no iii Seminário de Estudos Prisionais, Controle e Violência. São Paulo, usp.

Marques, Adalton. (2009), Crime, proceder, convívio-seguro: um experimento antropológico a partir de relações entre ladrões. São Paulo, dissertação de mestrado em antropologia social, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da

Universidade de São Paulo.

Melo, Felipe A. L de. (2006-2012), “Anotações em caderno de campo”. Arquivo do autor, não publicado.

. (2012), As prisões de São Paulo: dinâmicas, fluxos e as implicações nas trajetórias de egressos prisionais. Uma perspectiva a partir do monitor preso de educação. São Carlos, dissertação de mestrado em sociologia, Centro de Educação e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Carlos.

& Oliveira, J. A. (2010), “Educação nas prisões: mais que reconhecer, é necessário efetivar esse direito com qualidade”. In: Yamamoto, A. et al. Educação nas prisões. São Paulo, AlfaSol/Centro de Referência em Educação para Jovens e Adultos.

& Prado, S. L. (2010), “Pode o preso dar aula? A experiência da educação de adultos nos presídios paulistas”.Trabalho apresentado no I Congresso Internacional da Cátedra da Unesco de Educação de Jovens de Adultos. João Pessoa, pb, jul.

Ramalho, José R. (1979), O mundo do crime: a ordem pelo avesso. Rio de Janeiro, Graal.

Salla, Fernando. (2007), “De Montoro a Lembo: as políticas penitenciárias em São Paulo”. Revista Brasileira de Segurança Pública, 1 (1).

Silvestre, Giane. (2012), Dias de visita: uma sociologia da punição e das prisões. São Paulo, Alameda.

Sykes, Gresham M. (1974), The society of captives: a study of a maximum security prison. Princeton, Princeton University Press.

Teixeira, Alessandra. (2010), Prisões da exceção: política penal e penitenciária no Brasil contemporâneo. São Paulo, Juruá.

Telles, Vera S. (2007), “Cidade e práticas urbanas: nas fronteiras incertas entre ilegal, o informal e o ilícito”. Estudos Avançados, 21: 173-192.

Wacquant, Loïc. (2001), Os condenados da cidade: estudo sobre marginalidade avançada. Rio de Janeiro, Revan/Fase.

. (2008), “O lugar da prisão na nova administração da pobreza”. Novos Estudos Cebrap, 80, mar.

Weber, Max. (1991), Ensaios sobre a teoria das ciências sociais. São Paulo, Moraes.

Published

2013-06-01

Issue

Section

Sociology of Punishment and Prisons Dossier

How to Cite

Sinhoretto, J., Silvestre, G., & Melo, F. A. L. de. (2013). Mass incarceration in São Paulo . Tempo Social, 25(1), 83-106. https://doi.org/10.1590/S0103-20702013000100005