Lógica do desenvolvimento do estado e lógica camponesa
DOI:
https://doi.org/10.1590/ts.v2i1.84788Palabras clave:
Modernização rural, Produtores rurais pobres, Famílias rurais, Acumulação, Lógica camponesa, Produção, Estado e campesinatoResumen
Este artigo tenta estabelecer que a modernização agrícola dentro dos países do terceiro mundo acarreta enormes incompreensões sabiamente alimentadas pelas elites modernizadoras. Estas últimas justificam suas políticas e projetos de desenvolvimento agrícola por uma blea retórica sobre a situação miserável da agricultura familiar e sua sobrevivência, mas na verdade suprimem-se os trabalhadores do campo reduzidos a uma categoria residual da economia nacional. O autor propões um quadro teórico que define as lógicas antagonísticas que são a base da organização dos trabalhadores do campo tradicionais e aquela da agricultura moderna. Ele mostra que a lógica tradicional da produção da segurança de vida a nível local não pode se casar com aquela da produção de um excedente mobilizável com vistas à acumulação a nível nacional. O pão cotidiano contra a grandeza da nação, aí está resumido ao máximo o dilema que oferece aos trabalhadores do campo tradicionais o jogo da modernização agrícola. Alguns exemplos são trazidos para ilustrar esta situação.
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