Prazeres e saberes do olho: confissões de um sociólogo que gosta de pintura
DOI:
https://doi.org/10.1590/ts.v3i1/2.84816Palabras clave:
Arte, Pintura, Olhar, Olho, Ótica, Estética, Percepção estética, Experiência estética, Gosto plástico, Prazer artístico, Artes plásticas, Artes visuaisResumen
O autor discute neste artigo a crescente sofisticação e multiplicação da aparelhagem ótica (lentes, óculos, binóculos, lunetas, lupas, etc) que, juntamente com a também crescente parafernália conceptual dos teóricos da estética, da linguística e da crítica das artes visuais, interferem no prazer do olhar e na degustação da pintura. O autor propões que a palavra prazer seja tomada ao pé da letra, porquanto não existem óculos mágicos que permitam olhar um quadro como um conceito. Constrói um modelo descritivo estendendo ao prazer artístico a análise platônica da heterogeneidade interna do prazer, com o objetivo de interpretar a experiência que se declara e se vive enquanto experiência artística como o resultado de uma mistura de componentes heterogêneos, cuja síntese é impossível.
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