A paisagem das trocas: a Vila de Cunha e a formação de uma economia de abastecimento interno na transição do século XVIII para o XIX

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DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02672020v28e54

Palavras-chave:

Período colonial, História de São Paulo, Cunha (SP), História da urbanização, Mercado interno de abastecimento

Resumo

Este artigo visa contribuir com o debate sobre a história da urbanização no período colonial, elegendo para estudo de caso a Vila de Cunha entre os anos de 1776 e 1817. Escolhemos um ponto aparentemente insignificante da rede urbana da Capitania de São Paulo com o objetivo de mostrar que, indiferentemente à modéstia demográfica e ao seu espaço construído, o núcleo em questão guarda uma complexa territorialidade construída a partir das atividades de seus habitantes. Nesse sentido, lançamos mão de uma série de documentos manuscritos – tais como cartas de sesmarias –, documentos cartográficos, ofícios, maços de população e décimas urbanas para desvendar quais foram as diferentes modalidades de ocupação desse território, quais atividades eram desenvolvidas ali, quais relações os indivíduos estabeleceram na lógica da rede urbana e como essas relações se refletiram no intraurbano de Cunha, implicando a formação de uma materialidade e de teias alinhavadas entre o núcleo urbano, o Rocio e o Termo.

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Biografia do Autor

  • Diogo Fonseca Borsoi, Instituto Federal Baiano

    Professor de História no Instituto Federal Baiano (IF Baiano) e doutor pela Faculdade de Arquitetura e
    Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP).

Referências

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Publicado

2020-12-14

Edição

Seção

Estudos de Cultura Material

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Como Citar

BORSOI, Diogo Fonseca. A paisagem das trocas: a Vila de Cunha e a formação de uma economia de abastecimento interno na transição do século XVIII para o XIX. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 28, p. 1–56, 2020. DOI: 10.1590/1982-02672020v28e54. Disponível em: https://www.periodicos.usp.br/anaismp/article/view/172345.. Acesso em: 28 abr. 2024.