O registro dos limites da cidade: imagens da várzea do Carmo no século XIX

Autores/as

  • Maria Luiza Ferreira de Oliveira USP; FFLCH

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-47141999000100003

Palabras clave:

Vistas urbanas, Representação, Urbanização, São Paulo, Iconografia

Resumen

Este trabalho debruça-se sobre a iconografia paulistana do século XIX, em suas pinturas, aquarelas e litografias. Partindo da constatação da existência de um privilegiamento das áreas dos arredores do centro nas representações da cidade, especificamente uma região, a várzea do Carmo, e dessa permanência ainda na virada do século, quando a cidade sofre um processo de urbanização e crescimento grande, e a fotografia já está registrando as áreas centrais, quisemos investigar os sentidos dessas representações, tanto a presença desse espaço - a várzea do Carmo - no imaginário da época (cronistas, legisladores, memorialistas), quanto as imagens da cidade que estão sendo produzidas a partir desse ângulo de registro. Escolhemos analisar algumas imagens dessa região, concentrando-nos no final do século, contrapondo com outros discursos produzidos sobre a área por cronistas, jornalistas e memorialistas, na tentativa de entender um pouco mais a sociedade que as produziu.

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Publicado

1999-01-01

Número

Sección

Estudios de Cultura Material

Cómo citar

OLIVEIRA, Maria Luiza Ferreira de. O registro dos limites da cidade: imagens da várzea do Carmo no século XIX . Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 37–59, 1999. DOI: 10.1590/S0101-47141999000100003. Disponível em: https://www.periodicos.usp.br/anaismp/article/view/5360.. Acesso em: 18 may. 2024.