Caracterização de casos de agressão canina em Campinas, São Paulo, Brasil

Autores

  • Ricardo Conde Alves Rodrigues Prefeitura Municipal de Campinas, Centro de Controle de Zoonoses, Campinas, SP
  • Gina Polo Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, Laboratório de Epidemiologia e Bioestatística, São Paulo, SP
  • Claudio Luiz Castagna Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, Vigilância em Saúde Ambiental, Campinas, SP
  • Douglas Presotto Prefeitura Municipal de Campinas, Centro de Controle de Zoonoses, Campinas, SP
  • Oswaldo Santos Baquero Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, Laboratório de Epidemiologia e Bioestatística, São Paulo, SP
  • Marisa Bevilacqua Denardi Baldini Prefeitura Municipal de Campinas, Centro de Controle de Zoonoses, Campinas, SP
  • Katia Regina Pisciotta Fundação Florestal, São Paulo, SP
  • Mauro Lantzman Pontifícia Universidade Católica, Psicologia, São Paulo, SP
  • Ricardo Augusto Dias Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, Laboratório de Epidemiologia e Bioestatística, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v50i3p233-237

Palavras-chave:

Agressão, Cães, Canis lupus familiaris, Mordedura

Resumo

Foi realizado um estudo retrospectivo com os dados sobre casos de agressão canina notificados em 2009 em Campinas, São Paulo, Brasil. Foram obtidas informações de 87 (3,8%) entre 2.281 casos. A incidência acumulada de agressões foi de 2,42% por ano (IC95%: 2,32-2,51) para cada mil habitantes. A maior parte das vítimas de cães agressores eram homens (53,0%), adultos (72,0%) e os próprios proprietários (52,9%). Os ataques ocorreram principalmente na rua (55,2%), enquanto a vítima interagia com o cão (79,3%) e os membros superiores foram a parte do corpo mais acometida (49,4%). Os cães eram majoritariamente machos (74,7%), adultos (74,3%), sem raça definida (65,5%), não castrados (98,9%), domiciliados (55,2%), sem adestramento (98,1%) e a metade deles já havia causado agressão com mordedura. A agressão canina não foi atribuída a sexo, raça, estado reprodutivo, tipo de restrição, ou adestramento dos animais, pois a distribuição da frequência destas variáveis na população canina do município era desconhecida. Para desenvolver protocolos de prevenção de mordeduras, devem ser realizados estudos populacionais para avaliar as características e a prevalência da agressão canina.

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Biografia do Autor

  • Gina Polo, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, Laboratório de Epidemiologia e Bioestatística, São Paulo, SP
    Laboratório de Epidemiologia e Bioestatística – LEB; Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia.
  • Mauro Lantzman, Pontifícia Universidade Católica, Psicologia, São Paulo, SP
    Professor Assistente Doutor do curso de psicopogia da
  • Ricardo Augusto Dias, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, Laboratório de Epidemiologia e Bioestatística, São Paulo, SP
    Laboratório de Epidemiologia e Bioestatística – LEB; Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal-VPS; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

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Publicado

2013-06-21

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Rodrigues RCA, Polo G, Castagna CL, Presotto D, Baquero OS, Baldini MBD, et al. Caracterização de casos de agressão canina em Campinas, São Paulo, Brasil. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 21º de junho de 2013 [citado 17º de maio de 2024];50(3):233-7. Disponível em: https://www.periodicos.usp.br/bjvras/article/view/54016