Lives that persevere: writings of a quilombola community as an optical and political breakthrough

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v31i1pe173838

Keywords:

Covid-19, Anthropology, Traditional Peoples, Quilombo Remaining Communities

Abstract

This essay aims to produce writings of a Remaining Community of Quilombo in the country side of São Paulo State, having as perspective an optical and political rupture of images representative of reality. This proposal is inspired by the book Becos da memória, by Conceição Evaristo – where writing is understood as a way of con(fusing) writing and life. The optical and political rupture is inspired by the performance Narcissus and Echo, by Grada Kilomba – where the rupture is produced from a poetic disobedience of the figures representing reality. For this purpose, the writing is produced in correspondence with several negotiations with the residents of the Quilombola Community of Mandira. These negotiations embody not only the memory of a fieldwork begun in 2015, but also the experiences of the quilombolas, updating past, present, and future in contemporary times.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Diego de Matos Gondim, Universidade Federal Fluminense

    Professor e pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutor e mestre em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (UNESP–Rio Claro) e doutor em Filosofia pela Université Paris VIII (Fr): Vincennes-Saint-Denis, na Ecole Doctorale Pratiques et Théories du Sens (ED 31).

References

ANDRADE, AnnaMaria; TATTO, Nilto.2013. Inventário Cultural de Quilombos do Vale do Ribeira. Brasília: Instituto Socioambiental.

ARRUTI, José Maurício. 1997.“A emergência dos ‘remanescentes’: notas para o diálogo entre indígenas e quilombolas”. Mana–Estudos de Antropologia Social, vol. 3, n. 2:7–38. DOI 10.1590/S0104-93131997000200001

BRASIL. 1988. Constituição da República Federativa do Brasil : texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações determinadas pelas Emendas Constitucionais de Revisão nos 1 a 6/94, pelas Emendas Constitucionaisnos 1/92 a 91/2016 e pelo Decreto Legislativo no 186/2008. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas.

DELEUZE, Gilles. 1990. Pourparlers. Paris: Les Éditions de Minuit.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix.1980.Mille Plateaux: capitalisme et Schizophrénie 2. Paris: Les Éditions de Minuit.

DIEGUES, Antonio Carlos. 2008. O mito moderno da natureza intocada. 6. ed. São Paulo: Hucitec Nupaub.

EVARISTO, Conceição. 2018. Becos da memória. 3°ed.São Paulo: Pallas.

FAVRET-SAADA, Jeanne. 2009. Désorceler. Paris: Éditions de l’Olivier, 2009.

FAVRET-SAADA, Jeanne.1977.Les mots, la mort, les sorts. Paris: Éditions Gallimard.

GAMBINI, Roberto.2000.Espelho índio: a formação da alma brasileira. São Paulo: Axis Mundi: Terceiro Nome.

GOMES, Flavio dos Santos.1997. A Hidra e os Pântanos: quilombos e mocambos no Brasil (secs. XVII-XIX). 1997. Campinas, SP, Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas.

GOMES, Flavio dosSantos.2015. Mocambos e quilombos: uma história do campesinato negro no Brasil. São Paulo: Claro Enigma. (Coleção Agenda Brasileira).

GONDIN, Diego Matos. 2020. “O trabalho de campo na/para/com Etnomatemática como possibilidade de uma pesquisa afecção: potências do devir”. Bolema, vol. 34: 1077-1104.

GONDIM, Diego Matos. 2018.Ribeiras de Vales ...e experimentações e grafias e espaços e quilombolas e... Rio de Claro, SP, Dissertação de Mestrado,Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”.

INGOLD, Tim. 2013. Une brève histoire des lignes. Tradução Sophie Renaut. 3. ed. Le Kremlin-Bicêtre: Zones Sensibles.

KILOMBA, Grada. 2010. Plantation Memories. Episodies of Everiday Racism. UNRAST-Verlag.

MALDONADO, Wanda. 2005. “Mandira: nome da terra, nome de gente”. In: DIEGUES, Antonio Carlos. (Org). Enciclopédia Caiçara: história e memória caiçara. 2. ed. São Paulo: Hucitec Nupaub, pp.357=369.

MANDIRA, F. DE S. C. 2013. Histórias do Quilombo do Mandira. [S/l: s/e.]. Acesso em: 24 set. 2019.

MILLER, Joseph. C.1976. Kings and Kinsman: early mbundu states in Angola. Oxford: Clarendon Press.

MILLER, Joseph. C. 1972. “The Imbangala and the Chronology of Early Central African History”. The Journal of African History, vol. 13, n. 4:549–574.

MOURA, Clóvis.1993. Quilombos: resistência ao escravismo. 3. ed. São Paulo: Editora Ática.

NASCIMENTO, Maria Beariz. 2018. Beatriz Nascimento–Quilombola e Intelectual: Possibilidades nos dias da destruição. [S.l.]: Editora Filhos da África.

NETO, M. C. 1989. “Kilombo, quilombos, ocilombo... Mensagem.”Revista Angolana de Cultura, vol. 4:5–19.

REIS, JoãoJosé; GOMES, Flavia dos Santos.1996.Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Cia das Letras.

SALES, Renato José Rivaben; MOREIRA, Andréde Castro. 1996. Reservas Extrativistas no Complexo Estuarino-Lagunar de Iguape e Cananéia -domínio mata atlântica. [S.l.]: NUPAUB-USP -Núcleo de Apoio à Pesquisa sobre Populações Humanas e Áreas Úmidas Brasileiras.

TURATTI, Maria Cecília Manzoli. 2002. Relatório técnico-científico sobre os remanescentes da Comunidade de Quilombo Mandira/Cananéia-SP. [S.l.]: Instituto de Terras do Estado de São Paulo (ITESP).

VOLZ, Jochen; PICCOLI, Valéria. (Orgs.).2019.Grada Kilomba: Desobediências poéticas. São Paulo: Fundação Pinacoteca.

Published

2022-08-19

Issue

Section

Articles and Essays

How to Cite

Gondim, D. de M. (2022). Lives that persevere: writings of a quilombola community as an optical and political breakthrough. Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 31(1), e173838. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v31i1pe173838

Funding data