On immersions, flows and challenges in doing ethnography on Tinder

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29i2pe175168

Keywords:

Ethnography, Tinder, Methodology, Online and off-line flows, Intimacy

Abstract

The article describes the methodology of the fieldwork performed on Tinder, an application that provides the affective-sexual search online. It is the bases of my research conducted during the master in Anthropology with users of this application. Just like in analog ethnographic practice, ethnography in digital contexts presents challenges, some of which are proper to the relationships established through such environments, as I experienced during the flow of the research, which involved the circulation through three capitals of the country. Thus, I discuss particularly outstanding aspects of the fieldwork, largely related to the typical ways of using these programs and that may bump into questions about research ethics.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ABU-LUGHOD, Lila. (2006). Interpretando la(s) cultura(s) después de la televisión: sobre el método. Íconos Revista de Ciencias Sociales, Quito, n. 24, p. 119-141.

BELELI, Iara. (2015). O imperativo das imagens: construção de afinidades nas mídias digitais. Cadernos Pagu, 44, p. 91-114.

BOZON, Michel. (2004). Sociologia da sexualidade. Rio de Janeiro: FGV.

DI FELICE, Massimo. (2007). As formas digitais do social e os novos dinamismos da sociabilidade contemporânea. In: KUNSCH, Margarida; KUNSCH, Waldemar. (Orgs). Relações Públicas Comunitárias. São Paulo: Summus Editorial.

DIJCK, Jan van. (2016). La cultura de La conectividad: una história crítica de las redes sociales. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores.

FRAGOSO, Suely; RECUERO, Raquel; AMARAL, Adriana. (2011). Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre: Sulina.

GEERTZ, Clifford. (2001). “O pensamento como ato moral: dimensões éticas do trabalho de campo antropológico nos países novos”. In. GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

GIDDENS, Anthony. (1993). A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. São Paulo: Editora Unesp, 1993.

GOLDMAN, Marcio. (2005). Jeanne Favret-Saada, os afetos, a etnografia. Cadernos de Campo, n 13, p. 149-153.

HINE, Christine. (2015). Ethnography for the Internet: embedded, embodied and everyday. London, Bloomsbury.

ILLOUZ, Eva. (2011). Amor nos tempos do capitalismo. Rio de Janeiro, Zahar.

INGOLD, Tim. (2015). Estar Vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis, RJ: Vozes.

INGOLD, Tim. (2013). Repensando o animado, reanimando o pensamento. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 7, n. 2, p. 10-25.

INGOLD, Tim. (2012). Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, ano 18, n. 37, p. 25-44.

KELLER, Daniel Gevehr; ARAÚJO, Denise Castilhos de; CORSO, Aline. (2015). Ciberterritórios e masculinidades: o papel do discreto no aplicativo Scruff. Conexão – Comunicação e Cultura, vol.14, n.27, p. 153-179.

KURASHIGE, Keith. D. Marcas do desejo: um estudo sobre os critérios de raça na seleção de parceiros em relações homoeróticas masculinas criadas online na cidade de São Carlos. Dissertação de Mestrado em Ciências Humanas: São Carlos: UFSCar, 2014.

LEITÃO, Débora Krischke; GOMES, Laura Graziela. (2011). Estar e não estar lá, eis a questão: pesquisa etnográfica no Second Life. Cronos, v.12, n.2, p. 23-38.

LEITÃO, Débora Krischke; GOMES, Laura Graziela. (2017). Etnografia em Ambientes Digitais: perambulações, acompanhamentos e imersões. Revista Antropolítica, n.42, p.41-65

LEITÃO, Débora Krischke; GOMES, Laura Graziela. (2018). Gênero, sexualidade e experimentação de si em plataformas digitais on-line. Civitas, v. 18, n.1, p.171-186.

LÉVY, Pierre. (1999). Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

MAIA, João; BIANCHI, Eduardo. (2014). Tecnologia de geolocalização: Grindr e Scruff redes geosociais gays. Revista Logos. v. 2, n. 24.

MARCUS, George. (2001). Etnografía en/del sistema mundo. El surgimiento de la etnografía multilocal. Alteridades, v.11, n. 22, p. 111-127, 2001.

MARCUS, George. (2004). O intercâmbio entre arte e antropologia: como a pesquisa de campo em artes cênicas pode informara reinvenção da pesquisa de campo em Antropologia. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, v. 47, n. 1, 2004.

MELLO SOBRINHO, Evaldo Carneiro de. (2011). Ambientes Virtuais Imersivos: a perspectiva de pesquisadores em relação à linguagem e à tecnologia. Dissertação de Mestrado em Lingüística Aplicada. Rio de Janeiro: UFRJ.

MILLER, Daniel; HORST, Heather. (2015). O Digital e o Humano: prospecto para uma Antropologia Digital. Parágrafo, v. 2, n. 3.

MILLER, Daniel; SLATER, Don. (2004). Etnografia on e offline: cybercafés em Trinidad. Horizontes Antropológicos, v. 10, n. 21, p. 41-65.

MISKOLCI, Rirchard. (2014a). San Francisco e a Nova Economia do Desejo. Lua Nova, 91. São Paulo, p. 269-295.

MISKOLCI, Rirchard. (2014b). Negociando visibilidades: segredo e desejo em relações homoeróticas masculinas criadas por mídias digitais. Bagoas, v. 8, n. 11, p. 51-78.

MISKOLCI, Rirchard. (2016). Sociologia Digital: notas sobre pesquisa na era da conectividade. Contemporânea, v. 6, n. 2 p. 275-297.

OLIVEIRA, Thiago de Lima. (2016). Engenharia Erótica, arquitetura de prazeres: cartografias da pegação em João Pessoa. Dissertação de Mestrado em Antropologia. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba.

PARREIRAS, Carolina. (2008). Sexualidades no ponto.com: espaços e homossexualidades a partir de uma comunidade on-line. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social. Campinas: Universidade Estadual de Campinas.

PEIRANO, Mariza. (1992). A favor da etnografia. Brasília, 1992. Disponível em http://naui.paginas.ufsc.br/files/2010/09/Peirano_a-favor-da-etnografia.pdf.

PEIRANO, Mariza. A favor da etnografia. Anuários Antropológicos: 1992. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, p. 197-223.

PELÚCIO, Larissa. (2016). Afetos, mercado e masculinidades contemporâneas: notas iniciais de uma pesquisa em aplicativos móveis para relacionamentos afetivos/sexuais. Contemporânea, v. 6, n. 2, p. 309-333.

RAMOS, Jair de Souza. (2015). Subjetivação e poder no Ciberespaço: da experimentação à convergência identitária na era das redes sociais. Revista Vivência, n.45, p.57-76.

REZENDE, Renata; COTTA, Diego. (2015). “Não curto afeminado”: homofobia e misoginia em redes geossociais homoafetivas e os novos usos da cidade contemporânea. Comunicação e cultura, v. 13, n. 02, p. 348-365.

ROJO, Luiz Fernando. (2004). Rompendo Tabus: a subjetividade erótica no trabalho de campo. Cadernos de Campo, n. 12, p. 41-56.

SANTAELLA, Lucia. (2014). A Web em perspectiva. In: SANTAELLA, Lucia. Comunicação ubíqua: Repercussões na cultura e na educação. São Paulo: Pia Sociedade de São Paulo, Editora Paulus.

SCHÜTZ, Alfred; LUCKMANN, Thomas. (2003). Las estructuras del mundo de la vida. Buenos Aires: Amorrortu Editores, p.7-40.

SIMMEL, Georg. (1999). O Segredo. Revista Política & Trabalho, vol.15, p.221-226.

SIMMEL, Georg. (2005). O estrangeiro. Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v.4, n.12.

SILVA, Gilson Peres Tosta da. (2016). Possíveis contribuições das redes sociais mediadas pela internet para os relacionamentos amorosos. Multiverso, v. 1, n. 2, p. 181-195.

SILVA, Vergas Vitória Andrade da; TAKEUTI, Norma. (2010). Romance na Web: formas de experimentar o amor romântico num namoro virtual. RBSE, vol. 26, n.9, p. 398-451.

SILVA, Vergas Vitória Andrade da. (2009). O amor em tempos de internet: reflexões sobre subjetividade e a ausência de corpos nas relações amorosas virtuais. XVII SEMANA DAS HUMANIDADES. 1 a 5 junho, 2009, Rio Grande do Norte.

VELHO, Gilberto. (1981). Individualismo e cultura: notas para uma antropologia da sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Zahar Editores.

VELHO, Gilberto. (2003). Projeto e metamorfose: antropologia das sociedades complexas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

ZAGO, Luiz Felipe; SANTOS, Luis Henrique Sacchi dos. (2011) Corpo, gênero e sexualidades gays na corda bamba ético-metodológica: um percurso possível de pesquisa na internet. Cronos, Natal, v.12, n. 2, p. 39-56.

Published

2020-12-31

Issue

Section

Special Section

How to Cite

Santos, S. C. dos . (2020). On immersions, flows and challenges in doing ethnography on Tinder. Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 29(2), e175168. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29i2pe175168