From multisited to “platform-based” ethnography: approximations between anthropology and platform studies

Authors

  • Italo Vinicius Gonçalves Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29i2pe175274

Keywords:

Platform, Platformization, Multi-sited Ethnography, Ethnographic theory

Abstract

This work aims to discuss how the notions of “platform” and “platformization” (of the web and the social) can help us to review ethnographic practices, especially those carried out in online context. I argue that the approximations of anthropology and communication fields can bring positive impacts to the discussions in both areas. For this, I will present a brief overview of platform studies in order to introduce these notions. The article will also look at some research that combined the ethnographic method with these studies. The purpose is that they allow us to rethink what we call the “ethnographic field”, such as the idea of “multisituated ethnography”, brought up by Marcus (1995) (commonly used in anthropological works online), considering its unfolding when it is rubbed against the notion of platformization. It is concluded that, through the use of these concepts, our theories and virtual practices acquire new dynamics, contours and meanings 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Italo Vinicius Gonçalves, Universidade Federal de Minas Gerais

    Master student in Social Communication, bachelor in Social Anthropoloy, bot ath the Universidade Federal de Minas Gerais

References

APPADURAI, Arjun. (2004). Dimensões culturais da globalização: a modernidade sem peias. Lisboa: Teorema.

ÁVILA, Simone. (2014). FTM, transhomem, homem trans, trans, homem: A emergência das transmasculinidades no Brasil contemporâneo. Tese de Doutorado - Ciências Humanas. Florianópolis: UFSC.

BARBOSA, Marcela. (2014). A prática crossdresser na blogosfera: um estudo baseado em análise de blogs crossdressers. Dissertação de Mestrado - Antropologia Social. Goiânia: Universidade Federal de Goiás.

BITENCOURT, Elias. (2019). Smartbodies: corpo, tecnologias vestíveis e performatividade algorítmica: um estudo exploratório dos modos heurísticos de corporar na plataforma Fitbit. Tese de Doutorado - Comunicação e Cultura. Salvador: UFBA.

BRUNO, Fernanda. (2019). Tecnopolítica, racionalidade algorítmica e mundo como laboratório. Entrevista para o site Digilab. Disponível em: https://digilabour.com.br/2019/10/25/tecnopolitica-racionalidade-algoritmica-e-mundo-como-laboratorio-entrevista-com-fernanda-bruno/. Acesso em: 26 de set. de 2020.

BUCHER, Taina. (2018). If... then: Algorithmic power and politics. Londres: Oxford University Press. DOI: 10.1093/oso/9780190493028.001.0001.

D'ANDRÉA, Carlos. (2020). Pesquisando plataformas online: conceitos e métodos. Salvador: EDUFBA.

DANTAS, Jenniffer. (2011). Sexo sobre rodas: vivências e discursos da sexualidade de homens cadeirantes. Dissertação de Mestrado - Sociologia. Fortaleza: UFC.

FACIOLI, Lara. (2013). Conectadas: uma análise de práticas de ajuda-mútua feminina na era das mídias digitais. Dissertação de Mestrado - Sociologia. São Carlos: UFSCar.

DESPRET, Vinciane. (2011). Os dispositivos experimentais. (Traduzido por carlos Marconi). In. Fractal: Revista de Psicologia, v. 23, n. 1, p. 43-58.

FREITAS, Fátima. (2011). Sexualidades: prazeres, poderes e redes sociais. In. Anais do II Seminário de pesquisa da Faculdade de Ciências Sociais. Goiânia: UFG.

GUERRA, Ana; D'ANDRÉA, Carlos. (2020). Dimensões algorítmicas do trabalho plataformizado: cartografando o preço dinâmico da Uber. Brasília: E-COMPÓS (no prelo). Disponível em https://www.e-compos.org.br/e-compos/article/view/2046. Acesso em 26 de set. de 2020. doi: https://doi.org/10.30962/ec.2046.

GUIMARÃES JÚNIOR, Mário. (2000). O ciberespaço como cenário para as ciências sociais. In. Revista Ilha, n.1, Florianópolis. p. 139-154.

HARAWAY, Donna. (2008). When species meet. Minneapolis: University of Minnesota Press.

HARAWAY, Donna. (2009). Manifesto Ciborgue: Ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In. Tadeu, Tomaz (org.) Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica.

HELMOND, Anne. (2019). A Plataformização da Web. (Traduzido por Tiago Salgado) In: OMENA, Janna (Org.). Métodos Digitais: Teoria-Prática-Crítica. Lisboa: Livros ICNOVA, p. 49-73.

JENKINS, Henry. (2006). Convergence culture: where old and new media collide. New York: New York University Press.

KELLER, Jessalynn. (2019).“Oh, She’s a Tumblr Feminist”: Exploring the Platform Vernacular of Girls’ Social Media Feminisms. Sage Journals: Social Media + Society, v. 5, n. 3, p.1-11. doi:: 10.1177/2056305119867442.

LEWGOY, Bernardo. (2009). A invenção da (ciber)cultura: virtualização, aura e práticas etnográficas pós-tradicionais no ciberespaço. In. Revista Civitas, v. 9, n. 2, Porto Alegre, p. 185-196.

LUPTON, Deborah. (2016). Digital companion species and eating data: implications for theorising digital data-human assemblages. Big Data & Society, v. 3, n. 1. doi: 10.1177/2053951715619947.

MARCUS, George. (1995). Ethnography in/of the World System: the emergence of multi-sited ethnography. In: Annual Review of Anthropology, v. 24, Palo Alto, California, p. 95-117.

MOL, Annemarie. (2002). The Body Multiple: ontology in medical practice. Durham & London: Duke University Press.

POELL, Thomas; NIEBORG, David; DIJCK, José van. (2020). Plataformização. Fronteiras - estudos midiáticos, São Leopoldo (RS), v. 22, n. 1, p. 2-10. doi: 10.4013/fem.2020.221.01.

RIFIOTIS, Theophilos. (2016). Antropologia no ciberespaço como repovoamento e explicação. In. Anais RBCS v. 31, n. 90. p. 85-99. doi: http//dx.doi.org/10.17666/319085-98/2016

SAER, José. (1997). El concepto de ficción. Buenos Aires: Espasa Calpe.

SEGATA, Jean. (2008). Entre sujeitos: o ciberespaço e o ANT. In. Anais II Simpósio Nacional de Pesquisadores em Cibercultura, São Paulo.

SEGATA, Jean. (2011). Uma dose de poesia e experiência: ou o que atravessa o caminho da pesquisa nas humanidades. Revista Caminhos, v. 1, Rio do Sul, p. 135-154.

SILVA, Daniela. (2004). Do outro lado do espelho: anorexia e bulimia para além da imagem - uma etnografia virtual. Dissertação de Mestrado - Antropologia Social. Campinas: Universidade Estadual de Campinas.

SILVA, Tarcízio et al. (2020). APIs de Visão Computacional: investigando mediações algorítmicas a partir de estudo de bancos de imagens. Logos, v. 27, n. 1, p. 25-54.

SILVÉRIO, Maria Silva. (2018). Eu, tu ilus: poliamor e não-monogamias consensuais. Tese de Doutorado - Antropologia Social. Instituto Universitário de Lisboa ISCTE IUL: Lisboa.

VAN DIJCK, José. (2013). The culture of connectivity. New York: Oxford University Press.

VAN DIJCK, José; POELL, Thomas; WALL, Martijn. (2018). The platform society: public values in a connectie world. Londres: Oxford Press. doi: 10.1093/oso/9780190889760.001.0001.

VENCATO, Ana Paula. (2015). Entre “reais” e “virtuais”: noções sobre risco e verdade em um clube brasileiro para crossdressers. In. Cadernos Pagu, v. 4, p. 367-390. doi: https://doi.org/10.1590/1809-4449201500440367.

Published

2020-12-31

Issue

Section

Special Section

How to Cite

Gonçalves, I. V. (2020). From multisited to “platform-based” ethnography: approximations between anthropology and platform studies. Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 29(2), e175274. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29i2pe175274