Os coletivos universitários não brancos e a nova universidade brasileira: Avaliando os 10 anos de lei de cotas no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v31i2pe207073Keywords:
Revista Cadernos de Campo, Coletivos não brancos, Lei de cotas, Universidade pública brasileiraAbstract
É com grande satisfação que apresentamos o segundo número do volume 31 da Revista Cadernos de Campo, a revista das alunas e dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS/USP). Uma publicação semestral que traz contribuições ao campo da antropologia desde 1991. Neste volume, apresentamos o dossiê “Ações afirmativas e políticas do conhecimento: avaliando 10 anos da lei de cotas nas universidades públicas brasileiras” organizados por José Batista Franco Junior e Thiago de Lima Oliveira. Os editores convidaram coletivos e grupos de estudantes não brancos, organizados para refletir sobre sua trajetória e as estratégias adotadas para monitorar, promover e ampliar o ingresso e permanência de pessoas negras e indígenas em suas interseccionalidades. Os trabalhos compilados neste dossiê comemoram e refletem sobre os avanços em termos de inclussão na universidade pública, a partir de uma posição crítica que analisa o contexto onde se dão essas políticas, observando o que pode ser feito para avançar no acesso e na permanência de estudantes negros e indígenas, com ênfase na Antropologia. Como resultados, foram produzidos artigos e ensaios originais, bem como um texto para seção Conjuntura, um ensaio fotográfico para a seção Quimeras e duas entrevistas sobre a temática.
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