¿Quien calla otorga? Entornos digitales y sus implicaciones para la investigación antropológica

Autores/as

  • Helena Motta Monaco Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29i2pe175295

Palabras clave:

Antropología digital, ética, consentimiento, género, sexualidad

Resumen

Este artículo propone reflexiones éticas y metodológicas sobre la investigación en entornos digitales. Aborda dos situaciones etnográficas, vividas en diferentes momentos y con diferentes grupos en una misma plataforma digital, el Facebook. Su objetivo es explicar los caminos trazados en el trabajo de campo y las negociaciones con los sujetos de investigación que, en un caso, impidieron la realización de la etnografía en ese entorno. Comparando las dos situaciones, sostengo que las diferencias encontradas en la obtención del consentimiento para realizar la investigación se refieren a las diferencias en los usos y significados atribuidos por los sujetos a los entornos digitales que ocupan.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Helena Motta Monaco, Universidade Federal de Santa Catarina

    Master em Antropología Social y licenciada em Ciencias Socialies en la Universidad Federal de Santa Catarina

Referencias

ABA – Associação Brasileira de Antropologia. 2012. Código de Ética do Antropólogo e da Antropóloga. Brasília, ABA. Disponível em: http://www.portal.abant.org.br/codigo-de-etica/. Acesso em 30 set 2020.

BARBOSA, Gabriel Coutinho. 2007. Os Aparai e Wayana e suas Redes de Intercâmbio. Tese de Doutorado – Antropologia Social. São Paulo: Universidade de São Paulo. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-27112009-104126/publico/GABRIEL_COUTINHO_BARBOSA.pdf. Acesso em 30 set 2020.

BUTLER, Judith. 2016. Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aquiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

DOMÍNGUEZ RUIZ, Ignacio Elpidio. 2017. Bifobia: Etnografía de la bisexualidad en el activismo LGTB. Barcelona/Madrid: Editorial Egales.

FACCHINI, Regina. 2008. Entre umas e outras: mulheres, (homo)sexualidades e diferenças na cidade de São Paulo. Tese de Doutorado – Ciências Sociais. Campinas: Universidade Estadual de Campinas. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/280657/1/Facchini_Regina_D.pdf. Acesso em 30 set 2020.

FASSIN, Didier. 2006. The end of ethnography as collateral damage of ethical regulation? In: American Ethnologist, vol. 33, n. 4, p. 522-524.

FONSECA, Claudia. 2015. Situando os comitês de ética em pesquisa: o sistema CEP (Brasil) em perspectiva. In: Horizontes Antropológicos, ano 21, n. 44, p. 333-369. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ha/v21n44/0104-7183-ha-21-44-0333.pdf. Acesso em 30 set 2020. DOI http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832015000200014

FONTANELLA, Fernando. 2009. O que é um meme na Internet? Proposta para uma problemática da memesfera. Trabalho apresentado no III Simpósio Nacional da ABCiber.

HARAWAY, Donna. 2009. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. In: Cadernos Pagu, n. 5, p. 7-41. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773/1828. Acesso em 30 set 2020.

HEMMINGS, Clare. 2002. Bisexual spaces: A geography of sexuality and gender. New York: Routledge.

JAEGER, Angelita Alice. 2009. Mulheres atletas da potencialização muscular e a construção de arquiteturas corporais no fisiculturismo. Tese de Doutorado – Ciências do Movimento Humano. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/15749. Acesso em 30 set 2020.

LEITÃO, Débora; GOMES, Laura Graziela. 2017. Etnografia em ambientes digitais: perambulações, acompanhamentos e imersões. In: Antropolítica, n. 42, p. 41-65. Disponível em: https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41884/pdf. Acesso em 30 set 2020.

LEITÃO, Débora; GOMES, Laura Graziela. 2011. Estar e não estar lá, eis a questão: pesquisa etnográfica no Second Life. In: Revista Cronos, v. 12, n. 1, p. 25-40. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/3159/2881. Acesso em 30 set 2020.

MALIEPAARD, Emiel. 2015. Bisexuals in space and geography: More-than-queer? In: Fennia, p. 148–159. Disponível em: https://fennia.journal.fi/article/view/46303/14643. Acesso em 30 set 2020. DOI 10.11143/46303

MAUSS, Marcel. 2017. Sociologia e antropologia. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Ubu Editora.

MILLER, Daniel; HORST, Heather. 2015. O Digital e o Humano: prospecto para uma Antropologia Digital. In: Parágrafo, v. 2, n. 3, p. 91-111. Disponível em: http://revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi/article/view/334/352. Acesso em 30 set 2020.

SILVA, Hélio. 2009. A Situação Etnográfica: andar e ver. In: Horizontes Antropológicos, ano 15, n.32, p. 171-188. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ha/v15n32/v15n32a08.pdf. Acesso em 30 set 2020.

SILVA, Vagner Gonçalves da. 2000. O Antropólogo e sua Magia: Trabalho de campo e texto etnográfico nas pesquisas antropológicas sobre religiões afro-brasileiras. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

STRATHERN, Marilyn. 2017. Os limites da autoantropologia. In: STRATHERN, Marilyn. O efeito etnográfico e outros ensaios. Tradução do capítulo por Iracema Dulley. São Paulo: Ubu Editora.

Publicado

2020-12-31

Número

Sección

Especial

Cómo citar

Monaco, H. M. (2020). ¿Quien calla otorga? Entornos digitales y sus implicaciones para la investigación antropológica. Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 29(2), e175295. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29i2pe175295