Kitseha: medios indígenas y elecciones presidenciales de 2018 en el Alto Xingu
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v31i2pe184557Palabras clave:
Antropología visual, cine indíngena, Xingu, Producción audiovisual, Etnología indígenaResumen
Este artículo analiza el proceso de producción y circulación del video de la muisca Kitseha, una creación colectiva realizada en la aldea de Aiha del pueblo Kalapalo (Territorio Indígena de Xingu, MT - Brasil), echa como parte de una estrategia política para posicionarse públicamente durante las elecciones presidenciales de 2018. Durante las grabaciones, la preocupación con la presencia de elementos no indígenas y su auto-representación hizo que un grupo más antiguo de Kalapalo se opusiera a la difusión del video. Sin embargo, el contexto electoral, el encuentro con la otredad, la capacidad reflexiva de los medios indígenas y los aspectos socio-cosmológicos operaron para que la comunidad decidiera difundir el video. Partimos de la hipótesis de que este proceso, impulsado por la capacidad de asimilación de la diversidad de los pueblos amerindios, hizo que nuevos elementos no indígenas comenzaran a transitar en las fronteras de la categoría nativa tradicional, actualizando la forma en que los Kalapalo se representan a sí mismos.
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