Expropriação da terra, violência e migração: camponeses maranhenses no corte da cana em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1413-45192008000100012Palavras-chave:
Camponeses-migração, Trabalho nos canaviais, Territórios migratóriosResumo
O objetivo deste texto é a análise das redefinições sociais e laborais do processo migratório de milhares de camponeses do estado do Maranhão, situado no nordeste do Brasil, para o trabalho nos canaviais do estado de São Paulo. Este processo é resultante da expropriação havida na última década nesta região. A análise visa também a compreensão da migração temporária enquanto processo envolvendo aqueles que partem - homens, adultos e jovens - e aqueles que ficam -os membros das famílias. O universo empírico da investigação se concentrou em duas cidades de origem dos migrantes - Timbiras e Codó, situadas no sudeste do estado do Maranhão - e na região de destino de Ribeirão Preto, considerada o maior pólo produtor de açúcar é álcool do país. A metodologia empregada baseou-se na história oral, por meio da coleta de depoimentos, registros imagéticos e fontes escritas, basicamente, processos jurídicos movidos pelos camponeses que foram expropriados.Downloads
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Publicado
2008-06-01
Edição
Seção
Dossiê Amazônia
Como Citar
Silva, M. A. de M. (2008). Expropriação da terra, violência e migração: camponeses maranhenses no corte da cana em São Paulo. Cadernos CERU, 19(1), 165-180. https://doi.org/10.1590/S1413-45192008000100012