Quase impublicável: obras divergentes, relevantes e, sobretudo, simpáticas à pichação em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v22i1p127-134Keywords:
grafite, pichação, poesia, São PauloAbstract
A retomada do debate sobre grafites e pichações na capital paulista em 2017 abre a oportunidade de resenhar obras fundamentais da bibliografia pertinente segundo as quais o ato de pichar não é mero vandalismo, pois reverbera, por exemplo, procedimentos de construção da mensagem poética ao modo dos concretistas paulistanos e guarda íntima relação com a arquitetura da metrópole, como as dimensões similares das letras e a altura dos andares dos prédios.
Downloads
References
AGUILAR, Gonzalo. Poesia concreta brasileira: as vanguardas na encruzilhada modernista. São Paulo: Edusp, 2005.
ART, Lost, NEELON, Caleb, MANCO, Tristan. Graffiti Brasil. United Kingdom: Thames & Hudson, 2005.
BOLETA. Ttsss... A grande arte da pixação em São Paulo. São Paulo: Editora do Bispo, 2006.
CAMPOS, Augusto, CAMPOS, Haroldo, PIGNATARI, Décio. Teoria da poesia concreta. Textos críticos e manifestos 1950-1960. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1975.
CHASTANET, François. Pixação: São Paulo signature. Toulouse: XGpress, 2007.
BAUDRILLARD, Jean. “Kool Killer ou a Insurreição pelos signos”. In: A troca simbólica e a morte. São Paulo: Loyola, 1996.
CASSEANO, Patrícia; DOMENICH, Mirella; ROCHA, Janaína. Hip Hop, a periferia grita. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2001.
DESCARTES, René. Discurso do método. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
FERREIRA, Lucas Tavares. O traçado das redes: etnografia dos grafiteiros e a sociabilidade na metrópole. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2006.
FIDELES, Nina (Org.). O movimento hip hop no Brasil. São Paulo: Editora Caros Amigos, 2014.
FONSECA, Cristina. A poesia do acaso (na transversal da cidade). São Paulo: T. A. Queiroz Editor, 1981.
FRANCO, Sérgio Miguel. Iconografias da metrópole: grafiteiros e pichadores representando o contemporâneo. Dissertação (Mestrado em Projeto, Espaço e Cultura) – Faculdade de Arquitetura, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 2009.
GANZ, Nicholas. O mundo do grafite: arte urbana dos cinco continentes. Nova edição revista e ampliada. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 2010.
GITAHY, Celso. O que é graffiti. São Paulo: Brasiliense, 1999.
GUIRGIS, Adly, LUHRMANN, Baz. The Get Down. EUA, Netflix, 2016.
LASSALA, Gustavo. Pichação não é pixação: uma introdução à análise de expressões gráficas urbanas. São Paulo: Altamira Editorial, 2010.
MALLAND, Julien Seth. Tropical spray. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Tradução de Maria D. Alexandre e Maria Alice Sampaio Dória. Ed. revista e modificada pelo autor. 8ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
______. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução Eloá Jacobina. 17ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
PIGNATARI, Décio. O que é comunicação poética. Cotia: Ateliê Editorial, 2005.
SCAVONE, Marcio. A cidade ilustrada. São Paulo: Alice Publishing Editorial, 2004.
SILVA, Armando. Atmosferas urbanas: grafite, arte pública, nichos estéticos. São Paulo: Edições SESC São Paulo, 2014.
SILVER, Tony. Style Wars. EUA, Public Art Films, 1984.
ZIBORDI, Marcos. “O rap como religião de salvação”. In: Comunicação & Inovação, São Caetano do Sul, v. 14, n. 27: (83-88) jul-dez 2013.
Downloads
Published
Issue
Section
License
I authorize the publication of the submitted article and soon the copyrights to the magazine, in the printed and electronic version, if it is approved after the evaluation of the reviewers.
I understand that readers may use this article without prior request, provided the source and authorship are mentioned. Readers are not authorized to use this article for reproduction, in whole or in part, for commercial purposes.