Role of the Cybercordel for Information Circulation in Social Media

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-2075.v14i1p90-112

Keywords:

cybercordel, cyberculture, circulation of information, social media, scientific bricolage

Abstract

This paper analyzes the role of Cybercordéis for information circulation in social media. By adopting a scientific bricolage perspective, wherein social media network analysis, social markers and discursive semantics overlap, we seek to understand this phenomenon in all its complexity and how it manifests in social media, especially due to the volatile and fluid characteristics of cyberinformation. Results show that cybercordéis circulate through eight social markets (class, ethnicity-race, gender, generation, regionality, nationality, religion and sexuality), whose practices reveal a Brazil marked by contradictions and impacted significant sociocultural, info-educational and economic needs. Information circulates in cybercordéis in a particular fashion, demonstrating that these digital objects contain an information poetics rich in cultural and social markers that represent its people and their collective memories. Thus, we must advance on the debate about respecting standpoints, expanding the anti-establishment struggle and reflecting on decolonial knowledge, for analyzing Cordel literature requires identifying oneself as a “favelado do conhecimento” (outcast of knowledge), as posited by Gutiérrez (2006).

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Sale Mário Gaudêncio, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

    Doutor e Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Especialista em Gestão Educacional pelas Faculdades Integradas de Patos (FIP). Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) é Bibliotecário, Editor-chefe da Revista Informação em Cultura (RIC-UFERSA), Idealizador do Portal de Anais de Eventos - Atena, Curador do Repositório Digital e Líder do Grupo de Pesquisa em Cultura, Conhecimento e Inovação (CCI-UFERSA/CNPq). Já na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) é Membro do Grupo de Pesquisa em Leitura, Organização, Representação, Produção e Uso da Informação.

  • Maria Elizabeth Baltar Carneiro de Albuquerque, Universidade Federal da Paraíba

    Professora Titular do Departamento de Ciência da Informação e do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba com Graduação em Letras pela Universidade Católica de Pernambuco (1983), Graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Pernambuco (1984), Mestrado em Biblioteconomia pela Universidade Federal da Paraíba (1992), Doutorado em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (2011) e Pós-doutorado em Ciência da Informação pela Universidade de São Paulo (2016). Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Biblioteconomia, atuando principalmente nos seguintes temas: Representação temática, Representação descritiva, Cultura Popular, Literatura Popular, Semântica Discursiva. Na graduação em Biblioteconomia ministra disciplinas em Representação Temática e Representação Descritiva. Na Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba, ministra a disciplina Representação da Informação e do Conhecimento. Recebeu o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade ? edição 2012, promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ‐ IPHAN, em nível estadual, na categoria ?Pesquisa e Inventário de Acervos? com sua tese e recomendado ao prêmio em nível nacional. Obteve também o reconhecimento internacional de sua tese, sendo convidada pelo Consórcio CDU para participar da atualização da Classificação Decimal Universal. Recebeu o Diploma de Honra ao Mérito Cultural da Academia de Cordel do Vale do Paraíba (2016).

  • Gisele Rocha Côrtes, Universidade Federal da Paraíba

    Graduada em Pedagogia (1996) e Ciências Sociais (1998) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Possui Mestrado (2002) e Doutorado (2008) em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é professora associada do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba (PPGCI/UFPB). Atua nos seguintes temas: Organização Acesso e Uso da Informação, Mediação da Informação, Relações de Gênero e Informação étnico-racial. Atua como Coordenadora do GT3 - Mediação, Circulação e Apropriação da Informação da ANCIB (Gestão 2018-2020). Vice- Líder do Grupo de Estudo e Pesquisa Mediação, Representação da Informação e Marcadores Sociais da Diferença (GeMINAS). Atualmente exerce o cargo de vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI/UFPB).

References

ALBUQUERQUE, M. E. B. C. Representação temática da informação na literatura de cordel. Curitiba: Appris, 2013. (Coleção Ciência da Informação).

BASTIAN, M.; HEYMANN, S.; JACOMY, M. Gephi: an open source software for exploring and manipulating networks. In: INTERNATIONAL AAAI CONFERENCE ON WEBLOGS AND SOCIAL MEDIA. 2009, San Jose, California, USA. Proceeding […]. San Jose, California, USA: Association for the Advancement of Artificial Intelligence, 2009. Disponível em: https://bit.ly/2TLFPKZ. Acesso em: 22 dez. 2022.

BAUDRILLARD, J. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio d'Água, 1991.

BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.

BRAH, A. Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu, v. 26, p. 329-376, jan./jun. 2006. Disponível em: http://ref.scielo.org/pwgb5n. Acesso em: 17 mar. 2022.

CHARTIER, R. Os desafios da escrita. São Paulo: Unesp, 2017.

CAIRES, L. Núcleo estuda marcadores sociais da diferença. Agência USP de Notícias, São Paulo, 8 jan. 2010. Disponível em: https://bit.ly/2DljLPI. Acesso em: 17 mar. 2022.

CANCLINI, N. G. Culturas híbridas. São Paulo: Edusp, 2015. (Ensaios Latino-americanos, 1).

CAPURRO, R. Epistemologia e ciência da informação. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 5., 2003, Belo Horizonte. Anais […] Belo Horizonte: ANCIB, 2003. Disponível em: https://bit.ly/2qQTUZB. Acesso em: 11 abr. 2022.

FEOFILOFF, P. Grafos. São Paulo: IME; USP, 2017. Disponível em: https://www.ime.usp.br/~pf/algoritmos_para_grafos/aulas/graphs.html. Acesso em: 09 maio 2022.

FONSECA, M. G. C.; ALVES, M. H. N. P.; CAVALCANTE, A. P. P. Audio/voz: uma ferramenta online como recurso para a oralidade do cibercordel. In: CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE, 12., 2010, Campina Grande, PB. Anais […]. Campina Grande: Intercom, 2010. Disponível em: https://bit.ly/2MTHbMc. Acesso em: 19 abr. 2022.

GANDIER, A.; PINHO, F. A importância da semântica discursiva para a análise documental. Brazilian Journal of Information Science: Research Trends, Marília, v. 12, n. 2, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.36311/1981-1640.2018.v12n2.03.p13. Acesso em: 22 dez. 2022.

GAUDÊNCIO, M. S. Representação sociocultural do conhecimento: contribuição teórico-metodológica para o Campo Informacional. 2020. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade Federal da Paraíba, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/20494. Acesso em: 25 mar. 2022.

GAUDÊNCIO, M.; ALBUQUERQUE, M. E. B. C. de. Representação semântico-discursiva de cibercordéis. Em Questão, Porto Alegre, v. 23, n. 1, jan./ abr. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.19132/1808-5245231.129-153. Acesso em: 18 mar. 2022.

GAUDÊNCIO, M.; ALBUQUERQUE, M. E. B. C.; CÔRTES, G. R. Expandindo o cosmos da representação social do conhecimento por meio da categorização de marcadores sociais da diferença. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 295-317, 2018. Disponível em: https://bit.ly/2RBDLmP. Acesso em: 22 dez. 2022.

GEPHI. The open graph viz platform. [S.l.: s.n.], 2016. Disponível em: https://gephi.org. Acesso em: 20 mar. 2022.

GUTIÉRREZ, A. G. Cientificamente favelados: uma visão crítica do conhecimento a partir da epistemografia. Transinformação, Campinas, v. 18, n. 2, p. 103-112, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tinf/a/49xzkXKxWSbxPRCKx6RfX8t/?lang=pt#. Acesso em: 09 maio 2022.

HALL, S. Cultura e representação. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2016.

HIRATA, H. Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social, São Paulo, v. 26, n. 1, jan./jun. 2014. Disponível em: http://ref.scielo.org/mgzkj5. Acesso em: 22 mar. 2022.

JENKINS, H. Cultura da convergência. 2. ed. São Paulo: Aleph, 2009.

KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 5.0: tecnologia para a humanidade. Tradução de André Fontenelle. Rio de Janeiro: Sextante, 2021. E-book.

KUZ, A.; FALCO, M.; GIANDINI, R. Análisis de redes sociales: un caso práctico. Computación y Sistemas, México, v. 20, n. 1, p. 89-106, 2016. Disponível em: http://ref.scielo.org/z9kzyt. Acesso em: 02 abr. 2022.

LE GOFF. História e memória. 7. ed. Campinas: Unicamp, 2013.

LÉVY, P. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. 3. ed. São Paulo: 34, 2014.

MARANHÃO, L. Classificação popular da literatura de cordel, que só, marketing dos camelôs de remédio ou o mundo da camelotagem. Recife: Cepe, 2015.

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. 5. ed. Porto Alegre: Sulina, 2015.

NASCIMENTO, J. M. Técnicas do cordel. In: VIANA, A. (Org.). Acorda cordel na sala de aula: a literatura popular como ferramenta auxiliar na educação. 2. ed. Fortaleza: Encaixe, 2010.

NEIRA, M. G.; LIPPI, B. G. Tecendo a colcha de retalhos: a bricolagem como alternativa para a pesquisa educacional. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 37, n. 2, p. 607-625, maio/ago. 2012. Disponível em: http://ref.scielo.org/n6tqnr. Acesso em: 19 fev. 2022.

PELÚCIO, L. Marcadores sociais da diferença nas experiências travestis de enfrentamento à Aids. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 76-85, 2011. Disponível em: http://ref.scielo.org/dgff54. Acesso em: 17 abr. 2022.

RAMPAZO, A. V.; ICHIKAWA, E. Y. Bricolage: a busca pela compreensão de novas perspectivas em pesquisa social. In: ENCONTRO DE ENSINO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE (ENEPQ), 2., 2009, Curitiba. Anais […]. Curitiba: ANPAD, 2009. Disponível em: https://bit.ly/2TNKsE8. Acesso em: 19 fev. 2022.

RECUERO, R.; BASTOS, M.; ZAGO, G. Análise de redes para mídia social. Porto Alegre: Sulina, 2015. (Coleção Cibercultura).

RIBEIRO, D. Lugar de fala. São Paulo: Jandaíra, 2019.

SANTOS, B. S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2013.

SILVA, G. F. Principais modalidades do cordel. In: VIANA, A. (Org.). Acorda cordel na sala de aula: a literatura popular como ferramenta auxiliar na educação. 2. ed. Fortaleza: Encaixe, 2010.

SILVA, L. F.; CÔRTES, G. R. Práticas informacionais: o perfil de mulheres transexuais e travestis do Espaço LGBT. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 19., 2018, Londrina, PR. Anais […]. Londrina, PR: ANCIB, 2018. Disponível em: https://bit.ly/2T1lWdN. Acesso: 02 maio 2020.

SOUSA, D. L. B. Ciber-Cordel: uma expressão contemporânea da dinâmica da Literatura Popular em verso. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL DE COMUNICAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL, 12., 2007, Fortaleza. Anais […]. Fortaleza: [s.n.], 2007.

TAVARES, C. O verso e o briefing: a publicidade na literatura de cordel. Natal: Jovens Escribas, 2011.

Published

2023-06-27

Issue

Section

Articles

How to Cite

GAUDÊNCIO, Sale Mário; ALBUQUERQUE, Maria Elizabeth Baltar Carneiro de; CÔRTES, Gisele Rocha. Role of the Cybercordel for Information Circulation in Social Media. InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, Ribeirão Preto, Brasil, v. 14, n. 1, p. 90–112, 2023. DOI: 10.11606/issn.2178-2075.v14i1p90-112. Disponível em: https://www.periodicos.usp.br/incid/article/view/201697.. Acesso em: 18 may. 2024.