The communication of organizations towards audiences, public sphere and public opinion: how do digital social platforms handle this?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2020.175986Keywords:
Public opinion, Social networks, Organizational communication, DigitalizationAbstract
We utilize a conceptual approach to characterize the discourse and communication actions of organizations in the face of a hybrid public sphere, where public opinion acquires a paradoxical status of autonomy of expression while simultaneously subjected to the algorithmic determinism of environments to express one’s opinion. We started the discussion by understanding the hybrid public sphere constituted by a myriad of environments that shelter networks of sociability; we consider the intervening factors that impact the communication of organizations – discourses mediated by algorithmic modulations and by influencers; and we conclude reflecting upon relationships with audiences and the formation of opinions that, despite clear organization purposes, are impacted by disinformation processes. As a conceptual support, in addition to material produced by the author, we follow the classic references of Papacharissi (2002), Boyd & Baym (2012), Livingstone (2015), Caplan & Boyd (2016).
Downloads
References
BOWERS, John; ZITTRAIN, Jonathan L. Answering impossible questions: content governance in an age of disinformation. Harvard Kennedy School Misinformation Review, Cambridge, MA, v. 1, n. 1, p. 1-8, 2020. doi:10.37016/mr-2020-005
BOYD, Danah; BAYM, Nancy K. Socially mediated publicness: an introduction. Journal of Broadcasting & Electronic Media, Abingdon, v. 56, n.:3, p. 320-329, 2012. doi: 10.1080/08838151.2012.705200
CAPLAN, Robyn; BOYD, Danah. Who controls the public sphere in an era of algorithms? Mediation, automation, power. Data and Society, New York, 13 maio 2016. Disponível em: https://datasociety.net/wp-content/uploads/2016/05/MediationAutomationPower_2016.pdf. Acesso em: 23 out. 2020.
HAN, Byung-chul. No enxame: perspectivas do digital. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
HARARI, Yuval Noah. 21 Lições para o século 21. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
KARHAWI, Issaaf Santos. Crises geradas por influenciadores digitais: propostas para prevenção e gestão de crises. In: CONGRESSO BRASILIERO CIENTÍFICO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E DE RELAÇÕES PÚBLICAS, 13., 2019, São Paulo. Anais […]. São Paulo: Faculdade Cásper Líbero, 2019. Disponível em: http://abrapcorp.org.br/site/manager/arq/(cod2_22771)IssaafKarhawi_GT6_Abrapcorp2019.pdf. Acesso em: 23 out. 2020.
KRAFFT, Peaks; DONOVAN, Joan. Disinformation by design: the use of evidence collages and platform filtering in a media manipulation campaign, Political Communication, Abingdon, v. 37, n. 2, p. 194-214, 2020. doi: 10.1080/10584609.2019.1686094LEE
LEE, Kate Sangwon; WEI, Huaxin. Social media as heterotopia: applying Foucault’s concept to heterotopia to analyze interventions in social media as a networked public. Korean Society of Design Science, Seongnam, v. 33, n. 2, p. 5-17, 2020. doi: 10.15187/adr.2020.05.33.2.5
LIVINGSTONE, Sonia. On the relation between audiences and publics. In: LIVINGSTONE, Sonia (ed.). Audiences and publics: when cultural engagement matters for the public sphere. Bristol: Intellect Books, 2005. p. 17-41. Disponível em: http://eprints.lse.ac.uk/archive/00000437. Acesso em: 23 out. 2020.
LOCK, Irina; LUDOLF, Ramona. Organizational propaganda on the internet: a systematic review. Public Relations Inquiry, Thousand Oaks, v. 9, n. 1, p. 103-127. doi: 10.1177/2046147X19870844
PAPACHARISSI, Zizi. The virtual sphere: the internet as a public sphere. New Media and Society, Thousand Oaks, v. 4, n. 1, p. 9-27, 2002. doi:10.1177/14614440222226244
RODRÍGUEZ-FERNÁNDEZ, Leticia. Disinformation and organizational communication: a study of the impact of fake news. Revista Latina de Comunicación Social, Tenerife, n. 74, p. 1714-1728, 2019. doi: 10.4185/RLCS-2019-1406en
JAHNG, Mi Rosie; LEE Hyun-min; ROCHADIAT; Annisa. Public relations practitioners’ management of fake news: exploring key elements and acts of information authentication. Public Relations Review, Amsterdam, v. 46, n. 2, 2020. doi: 10.1016/j.pubrev.2020.101907
SAAD CORRÊA, Elizabeth. A plataformização das relações sociais: reflexões sobre a ressignificação da atividade comunicativa. In: FARIAS, Luiz Alberto de; LEMOS, Else; REBECHI, Claudia Nociolini (org.). Opinião pública, comunicação e organizações: convergências e perspectivas contemporâneas. São Paulo: Abrapcorp, 2020. p. 152-163.
SAAD CORRÊA, Elizabeth. Centralidade, transversalidade e resiliência: reflexões sobre as três condições da contemporaneidade digital e a epistemologia da Comunicação. In: CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE COMUNICAÇÃO, 14., 2015, São Paulo. Anais […]. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2015.
SAAD, Elizabeth. Comunicação organizacional e transformação digital: novos cenários, novos olhares. [S. l.: s. n.], [2021?]. No prelo.
SAAD CORRÊA, Elizabeth. Fragmentos da cena cibercultural: a transdisciplinaridade e o “não conceito”. Revista USP, São Paulo, n. 86, p. 6-15, 2010. doi: 10.11606/issn.2316-9036.v0i86p6-15
SAAD CORRÊA, Elizabeth. Nem público, nem privado: o determinismo das práticas de redes sociais na configuração de um ciberespaço híbrido. In: SOUSA, Mauro Wilton de; SAAD CORRÊA, Elizabeth (org.). Mutações no espaço público contemporâneo. São Paulo: Paulus, 2014.
SOUZA, Joyce; AVELINO, Rodolfo; SILVEIRA, Sergio Amadeu da (org.). A sociedade de controle: manipulação e modulação nas redes digitais. São Paulo: Hedra, 2018.
WIESENBERG, Markus; TENCH, Ralph. Deep strategic mediatization: organizational leaders’ knowledge and usage of social bots in an era of disinformation. International Journal of Information Management, Amsterdam, v. 51, 2020. doi: 10.1016/j.ijinfomgt.2019.102042
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Elizabeth Saad
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A submissão implica a cessão de direitos da primeira publicação à revista Organicom, sem pagamento. Os autores podem estabelecer por separado acordos adicionais para a distribuição não exclusiva de versão da obra publicada na revista (como colocar em um repositório institucional ou publicar um livro), com o devido reconhecimento de sua publicação inicial na revista Organicom.