The Brazilian prosecutors in the plea bargain’s trenches

The case of Adi

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2019.165676

Keywords:

Plea bargain, Brazilian Prosecutor’s Office, ADI 5.508, Autonomy, Anti-corruption

Abstract

In this article, we analyze the dispute lead by Brazilian Prosecutor’s Office on the proceedings of Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.508 with regard to the prerogative to bargain plea deals. We intend to map the dynamics of the competition for power resources related to anti-corruption law enforcement. We adopt the perspective of a relational and political sociology of law and we incorporate other bibliographical information from the sociology of professions and politicalinstitutional studies. We discern two dimensions of dispute: one centered on the type of accusatory model adopted in Brazil and other centered on the plea bargain per se. In either case, we lay emphasis on the analysis of its paradoxical aspects and consequences. The plea bargain is, thereby, an indispensable resource to the Public Prosecutor’s positional-improving strategies and, at the same time, a menace to the autonomy of that organization. The hegemonic tactic adopted by them as means of resolving this contradiction may lead to the disintegration of the cooperation that has been enabling the efficiency of anti-corruption law enforcement.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Eduardo Casteluci, Universidade de São Paulo

    Doutorando em Sociologia do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de São Paulo, sob orientação do Prof. Dr. Sérgio Adorno. Mestre (2017) em Sociologia com grau obtido no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de São Paulo, sob orientação do Prof. Sérgio Adorno. Desenvolve sua pesquisa nos campos da Sociologia Jurídica (com ênfase na sociologia das instituições judiciais).

References

Almeida, Frederico de. Justiça, combate à corrupção e política: uma análise a partir da Operação Lava Jato. Pensata Revista dos Alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UNIFESP, v. 5, p. 69-82, 2016.

Almeida, Frederico de. Empreendedores jurídicos como empreendedores morais: combate à corrupção e moralização da política brasileira. Revista Nueva Sociedad, p.84-99, Julho de 2018.

Arantes, Rogério Bastos. Ministério Público e Política no Brasil. São Paulo: EDUC/FAPESP, 2002.

Arantes, Rogério Bastos. “Polícia Federal e Construção Institucional”. In: Avritzer, Leonardo; Filgueiras, Fernando (org.). Corrupção e Sistema Político no Brasil. 1 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011, p. 99-132.

Arantes, Rogério Bastos. Rendición de cuentas y pluralismo estatal en Brasil: Ministerio Público y Policía Federal. Desacatos, n. 49, p. 28-47, 2015.

Avritzer, Leonardo; Marona, Marjorie. A tensão entre soberania e instituições de controle na democracia brasileira. Dados [online], v. 60, n. 2, p.359-393, 2017.

Bonelli, Maria da Glória. Profissionalismo e política no mundo do Direito. São Carlos: EdUFSCar/Sumaré/ Fapesp, 2002.

Bottoms, Anthony; Tankebe, Justice. Beyond Procedural Justice: A Dialogic Approach to Legitimacy in Criminal Justice. Journal of Criminal Law and Criminology, v. 102, n. 1, p. 119-170, 2013.

Bourdieu, Pierre. A força do direito: elementos para uma sociologia do campo jurídico. In: Bourdieu, Pierre. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989, p. 209-254.

Bourdieu, Pierre. Razões práticas: sobre a teoria da ação. 9a ed. Campinas: Papirus, 2008a.

Bourdieu, Pierre. A economia das trocas linguísticas: o que falar quer dizer. São Paulo: EDUSP, 2008b.

Bourdieu, Pierre. Sobre o Estado: Cursos no Collège de France (1989-92). São Paulo: Companhia das Letras, 2014.

Dallagnol, Deltan. A luta contra a corrupção. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa, 2017.

Dezalay, Yves; Garth, Bryant. The internationalization of palace wars: lawyers, economists, and the contest to transform Latin American states. Chicago: The University of Chicago Press, 2002.

Engelmann, Fabiano. Julgar a política, condenar a democracia? Justiça e crise no Brasil. Conjuntura Austral. Revista do Núcleo Brasileiro de Estratégia e Relações Internacionais da UFRGS, v. 7, p. 09, 2016.

Engelmann, Fabiano. Da ‘crítica do direito’ ao ‘combate à corrupção’: Deslocamentos do ativismo político-judicial no Brasil. Contemporânea - revista de sociologia da UFSCar, v. 7, p. 297-312, 2017a.

Engelmann, Fabiano. “Por uma sociologia política das instituições judicias”. In: Engelmann, Fabiano (org.). Sociologia política das instituições judiciais. Porto Alegre: Editora da UFRGS/CEGOV, 2017b, p. 17-38

Kerche, Fábio. Ministério Público, Lava Jato e Mãos Limpas: uma abordagem institucional. Lua Nova, n. 105, p. 255-286, 2018.

Lotta, Gabriela; Santiago, Ariadne. Autonomia e discricionariedade: matizando conceitos-chave para o estudo da burocracia. BIB, v. 1, n. 83, p. 21-42, 2018.

MPF - Ministério Público Federal. “Caso Lava Jato”. Disponível em: http://www.mpf.mp.br/grandes-casos/caso-lava-jato/atuacao-na-1a-instancia/atuacao-na-1a-instancia/parana/resultado

Sadek, Maria Tereza et al. O Sistema de Justiça. 1. ed. São Paulo: Editora Sumaré, 1999.

PROCESSOS JUDICIAIS CITADOS

Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.508. Documentos processuais disponível em: https://goo.gl/kD8xdy

Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.985. Documentos processuais disponível em: https://goo.gl/YvC1PC

LEIS, PROJETOS DE LEIS E PROPOSTAS DE EMENDAS CONSTITUCIONAIS CITADOS

LEI 12.850/2013, define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal. Disponível em: https://goo.gl/6z8EvF

Projeto de Lei 4.850/2016. Câmara dos Deputados. Disponível em: https://goo.gl/iwJs3S

Published

2019-12-23

Issue

Section

Dossiê: "Campo jurídico e política"

How to Cite

Casteluci, E. (2019). The Brazilian prosecutors in the plea bargain’s trenches: The case of Adi. Plural, 26(2), 129-151. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2019.165676