“Não é só um comprimido!”: conflitos, moralidades e a gestão de um “saber” sobre viver com HIV/Aids indetectável
DOI:
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2023.185464Palavras-chave:
HIV/Aids, Moral, Interseccionalidades, Corporalidades, Movimentos SociaisResumo
Este artigo busca examinar as tensões, conflitos e ajustamentos que têm sido mobilizados a partir da emergência da indetectabilidade viral para o HIV/Aids, enquanto política global de saúde. A análise parte das diferenças geracionais que, ao serem associadas a outros marcadores sociais, modulam formas de sentir, perceber e vivenciar as experiências cotidianas com HIV/Aids indetectável e, mediante a isso, implicam na produção de enquadramentos políticos. Portanto, se insere num cenário recente de disputas entre gerações do ativismo e que complexifica a centralidade biomédica que ainda permeia a condução da política de Aids. São tomadas como foco de reflexão duas situações etnográficas que fazem parte de um campo mais amplo da pesquisa desenvolvida entre 2016 e 2021 junto à Rede de Jovens + RJ.
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