Rastreando patrimônio e memórias vivas em culturas tradicionais
DOI:
https://doi.org/10.14201/reb2019612155172Palavras-chave:
Razão iluminista, razão sensorial, cosmos, corpo, tradições oraisResumo
Discutindo questões relacionadas a culturas letradas e culturas orais, suas práticas de comunicação, lugares de memória, patrimônio, poder de registro, emergiram diferenças profundas em termos de instituições e agenciamentos frente ao “drama do saber” em suas diferentes civilizações. Distinguindo históricos, trajetórias, impactos no campo da história, ao rastrear imaginários, simbologias, pensar ou sentires em atos performáticos, apreendemos pensamento discursivo e pensamento simbólico, enlaçados à produção de conhecimento ou sabedoria, em “razão gráfi ca” ou potencial arqueológico de “logos oral”, entre povos ameríndios, africanos e em diáspora na contramão da escrita ocidental. Suas práticas culturais enraízam-se em concepções cósmicas, usos do corpo, sentidos de razão sensorial frente racionalidade iluminista, prolongando-se em formas de raciocínio, linguagens, saberes e viveres individuais ou comunitários, consolidados em arquivo ou saber corpóreo, em “lógica da letra” ou “lógica do oral”.