O sinal da Cruz de Andréas na íris e o Diabetes Mellitus: um estudo longitudinal

Autores

  • Léia Fortes Salles Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Maria Júlia Paes da Silva Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000400013

Resumo

OBJETIVODeste trabalho foi comparar o desenvolvimento do Diabetes Mellitus em indivíduos com e sem o sinal da Cruz de Andréas na íris em um período de quatro anos.MÉTODOEstudo prospectivo, descritivo e com abordagem quantitativa. Participaram deste estudo de coorte 91 pacientes sem a doença, com e sem o sinal na íris. O acompanhamento foi realizado por meio dos registros nos prontuários.RESULTADOSAo final da investigação, 28,2% do grupo com o sinal da Cruz de Andréas foi diagnosticado com Diabetes e 56,5% apresentou dois ou mais episódios de intolerância à glicose. No grupo sem o sinal, 4,4% foi diagnosticado com a doença e 24,5% teve dois ou mais episódios de intolerância à glicose. Houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos quanto ao desenvolvimento da doença (p=0,002) e intolerância à glicose (p=0,004).CONCLUSÃOO grupo com a Cruz de Andréas desenvolveu mais intolerância à glicose e diabetes que o grupo sem este sinal na íris.

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Publicado

2015-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Salles, L. F., & Silva, M. J. P. da. (2015). O sinal da Cruz de Andréas na íris e o Diabetes Mellitus: um estudo longitudinal. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 49(4), 626-631. https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000400013