Carga de trabalho de enfermagem: preditor de infecção relacionada à assistência à saúde na terapia intensiva?

Autores

  • Lilia de Souza Nogueira Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica
  • Renata Eloah de Lucena Ferretti-Rebustini Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica
  • Vanessa de Brito Poveda Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica
  • Rita de Cassia Gengo e Silva Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica
  • Ricardo Luis Barbosa Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Elaine Machado de Oliveira Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Rafaela Andolhe Universidade Federal de Santa Maria; Departamento de Enfermagem
  • Kátia Grillo Padilha Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000700006

Resumo

Objetivo Analisar a influência da carga de trabalho de enfermagem na ocorrência de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) em pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), segundo o tipo de tratamento. Método Estudo de coorte retrospectivo desenvolvido em nove UTI em São Paulo, Brasil, de setembro a dezembro de 2012. A carga de trabalho de enfermagem foi mensurada pelo Nursing Activities Score (NAS). Os testes T-Student, Exato de Fisher e regressões logísticas foram utilizados nas análises. Resultados A casuística foi composta por 835 pacientes (54,3±17,3 anos; 57,5% do sexo masculino), dentre os quais 12,5% adquiriram IRAS na UTI. O NAS dos pacientes admitidos para tratamento clínico foi de 71,3±10,9 e para cirúrgico, 71,6±9,2. O tempo de permanência na unidade e a gravidade foram fatores preditivos para ocorrência de IRAS em pacientes admitidos nas UTI para tratamento clínico ou cirúrgico e o sexo masculino apenas para pacientes cirúrgicos. Ao considerar as admissões independentes do tipo de tratamento, além das variáveis citadas, o índice de comorbidades também permaneceu no modelo de regressão. O NAS não foi fator preditivo de IRAS. Conclusão A carga de trabalho de enfermagem não exerceu influência na ocorrência de IRAS nos pacientes deste estudo.

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Publicado

2015-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Nogueira, L. de S., Ferretti-Rebustini, R. E. de L., Poveda, V. de B., Silva, R. de C. G. e, Barbosa, R. L., Oliveira, E. M. de, Andolhe, R., & Padilha, K. G. (2015). Carga de trabalho de enfermagem: preditor de infecção relacionada à assistência à saúde na terapia intensiva? . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 49(spe), 36-42. https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000700006