Aids e cárcere: representações sociais de mulheres em situação de privação de liberdade

Autores

  • Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro Escola de Enfermagem Nova Esperança; Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Família
  • Sandra Aparecida de Almeida Universidade Federal da Paraíba; Departamento de Enfermagem em Saúde Pública e Psiquiátrica
  • Aline Aparecida Monroe Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública
  • Gilka Paiva Oliveira Costa Universidade Federal da Paraíba; Departamento de Medicina Interna
  • Valéria Peixoto Bezerra Universidade Federal da Paraíba; Departamento de Enfermagem Clínica
  • Jordana de Almeida Nogueira Universidade Federal da Paraíba; Departamento de Enfermagem Clínica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000500003

Palavras-chave:

Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, Prisioneiros, Mulheres, Vulnerabilidade em Saúde

Resumo

OBJETIVO Apreenderas representações sociais sobre a aids construídas por mulheres privadas de liberdade. MÉTODO Estudo descritivo, com abordagem quali-quantitativa que envolveu 174 apenadas de Presídio Feminino situado em capital do nordeste brasileiro. Aplicou-se o Teste de Associação Livre de Palavras, em outubro e novembro de 2014, utilizando-se do estímulo aids. O corpus foi processado pelo software Iramuteq, sendo efetuadas a Classificação Hierárquica Descendente e Análise Fatorial de Correspondência. RESULTADOS Os conteúdos que compõem a representação social sobre aids são influenciados pelo contexto prisional, permeado dedesassistência, desconhecimento, discriminação e condições de sofrimento, revelando fatores de vulnerabilidade ao HIV/Aids como atividade sexual desprotegida e compartilhamento de objetos; reiterando o estigma e o temor à doença; e favorecendo e sustentando sentimentos negativos e de rejeição. CONCLUSÃO: Considerar este amálgama representacional na garantia de um cuidado integral e contextualizado pode contribuir para redirecionar práticas, motivar condutas de autocuidado e reduzir atitudes preconceituosas.

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Publicado

2016-08-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Trigueiro, D. R. S. G., Almeida, S. A. de, Monroe, A. A., Costa, G. P. O., Bezerra, V. P., & Nogueira, J. de A. (2016). Aids e cárcere: representações sociais de mulheres em situação de privação de liberdade. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 50(4), 554-561. https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000500003