Impacto da promoção do autocuidado na carga de trabalho de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000500014Palavras-chave:
Enfermagem, Autocuidado, Carga de Trabalho, Downsizing Organizacional, Cuidados Semi-Intensivos, Síndrome de Pierre RobinResumo
OBJETIVOS Verificar o impacto da promoção do autocuidado na carga de trabalho de enfermagem e associá-la às variáveis: idade, gênero, classificação socioeconômica, escolaridade, estado civil e número de filhos dos cuidadores. MÉTODO Estudo prospectivo, onde participaram 31 crianças e seus respectivos cuidadores. Os participantes foram avaliados em dois momentos, 1ª e 2ª internação, quanto à carga de trabalho de enfermagem mensurada por meio do Nursing Activities Score (NAS). RESULTADOS A média NAS na 1ª internação foi de 60,9%, e na 2ª internação foi de 41,6%, ou seja, 14,6 e 9,9 horas de enfermagem, respectivamente. A carga de trabalho de enfermagem no primeiro dia de internação foi maior quando comparada ao último dia, tanto na 1ª (p<0,001) como na 2ª internação (p<0,001), e maior no primeiro (p<0,001) e último dia (p=0,025) na 1ª internação. Ainda, na 1ª internação, foi maior quando comparada à 2ª internação (p<0,001), e os itens NAS referentes à capacitação do autocuidado a influenciaram (p<0,001). CONCLUSÃO A carga de trabalho de enfermagem referente à promoção do autocuidado correspondeu a 14,6 horas e foi superior ao determinado pela legislação existente.Downloads
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Publicado
2016-08-01
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Artigo Original
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Como Citar
Trettene, A. dos S., Fontes, C. M. B., Razera, A. P. R., & Gomide, M. R. (2016). Impacto da promoção do autocuidado na carga de trabalho de enfermagem. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 50(4), 635-641. https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000500014