Avaliação do descarte de resíduos de medicamentos em unidades pediátricas

Autores

  • Maria Angélica Randoli de Almeida Universidade Federal de São Paulo; Escola Paulista de Enfermagem
  • Ana Maria Miranda Martins Wilson Universidade Federal de São Paulo; Escola Paulista de Enfermagem
  • Maria Angélica Sorgini Peterlini Universidade Federal de São Paulo; Escola Paulista de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0080-623420160000700007

Palavras-chave:

de Serviços de Saúde, Preparações Farmacêuticas, Enfermagem Pediátrica

Resumo

OBJETIVO Verificar o descarte dos resíduos de medicamentos realizado em unidades pediátricas. MÉTODO Estudo descritivo e observacional, realizado em um hospital universitário. A amostra de conveniência foi constituída pelos medicamentos descartados durante o período de estudo. Observaram-se a manipulação e o descarte durante o preparo e a administração. A coleta dos dados ocorreu em horários preestabelecidos e realizada por meio de instrumento pré-validado. RESULTADOS Identificaram-se 356 descartes de medicamentos (35,1% na clínica, 31,8% na unidade de cuidados intensivos, 23,8% na cirúrgica e 9,3% na infectologia). As classes farmacológicas mais descartadas foram: 22,7% antimicrobianos, 14,8% eletrólitos, 14,6% analgésicos, 9,5% diuréticos e 6,7% antiulcerosos. Vias mais utilizadas: caixa descartável para perfurocortante com saco amarelo (30,8%), ralo da pia (28,9%), caixa de perfurocortante com saco laranja (14,3%) e lixeira infectante com saco branco (10,1%). Não foi identificado descarte após a administração dos fármacos. CONCLUSÃO Faz-se necessária a discussão de medidas que contribuam para a redução do volume de resíduos, com o intuito de engajar a atuação reflexiva da equipe e o descarte adequado.

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Publicado

2016-12-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Almeida, M. A. R. de, Wilson, A. M. M. M., & Peterlini, M. A. S. (2016). Avaliação do descarte de resíduos de medicamentos em unidades pediátricas. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 50(6), 922-928. https://doi.org/10.1590/s0080-623420160000700007