Cultura de segurança do paciente no serviço de atenção domiciliar
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2018040703586%20Palavras-chave:
Segurança do Paciente, Serviços de Assistência Domiciliar, Cultura Organizacional, Gestão da Segurança, Qualidade da Assistência à SaúdeResumo
OBJETIVO Verificar as percepções da equipe de saúde sobre a cultura de segurança do paciente na atenção domiciliar em um município de grande porte na região Centro-Oeste do Brasil. MÉTODO Estudo tipo Survey, com aplicação do Questionário de Atitudes de Segurança e perfil profissional. RESULTADOS Dos 37 profissionais, a maioria era do sexo feminino (n=32, 86,5%), vivia com cônjuge (n=25, 67,6%), trabalhava em regime de trabalho estatutário (n=29; 78,4%) e tinha vínculo empregatício (n=23; 62,2%). Verificaram-se maior escore mediano para satisfação no trabalho (80,0) e menor para percepção da gerência (31,8). Houve uma correlação negativa entre a carga horária semanal e o trabalho em equipe (p=0,02). O clima de segurança foi significativamente maior entre profissionais celetistas nos domínios clima de segurança (p=0,001) e global (p=0,005). Os médicos apresentaram maior percepção do clima no domínio segurança quando comparados aos profissionais de outras categorias (p=0,005). A idade foi positivamente associada ao clima nos domínios de segurança (p=0,002), condições de trabalho (p=0,03) e global (p=0,04). CONCLUSÃO O trabalho em equipe e a satisfação no trabalho foram pontuados como positivos e as ações gerenciais, consideradas as principais fragilidades da cultura de segurança.
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