Alterações cardiorrespiratórias de pacientes submetidos à oxigenoterapia hiperbárica
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2017051503469%20Palavras-chave:
Cuidados de Enfermagem, Pressão Arterial, Oxigenoterapia, Oxigenação Hiperbárica, OxigênioResumo
Objetivo Avaliar modificações cardiorrespiratórias em decorrência de sessão única de oxigenoterapia hiperbárica. Método Estudo aleatorizado com pacientes: grupos-controle e oxigenoterapia hiperbárica. As avaliações ocorreram no início, durante e após a exposição ao oxigênio puro acima de uma atmosfera, durante 2 horas. A pressão arterial sistêmica, saturação periférica de oxigênio, frequência de pulso, volume e capacidade pulmonar, pressões inspiratória e expiratória máximas foram avaliadas. A saturação periférica de oxigênio, frequência de pulso e pressão arterial sistêmica foram avaliadas durante a pressurização na primeira hora. Os dados foram avaliados pelo teste de ANOVA, Mann-Whitney e teste t independente (p<0,05). Resultados Foram avaliados 14 pacientes adultos. No grupo sob terapia (sete sujeitos), idade: 49,57±14,59 anos houve redução da frequência de pulso de 16 batimentos por minuto após 35 minutos de terapia (análise intragrupo), e a saturação periférica de oxigênio foi maior neste mesmo período se comparado ao grupo-controle. Conclusão A oxigenoterapia hiperbárica promove alterações cardiorrespiratórias com o aumento da saturação periférica de oxigênio e redução da frequência de pulso, sem alterar os níveis pressóricos arteriais e a força, volumes e capacidades respiratórios.
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