Perfil epidemiológico e tendência da hanseníase em menores de 15 anos
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019016803659Palavras-chave:
Hanseníase, Notificação de Doenças, Epidemiologia, Enfermagem em Saúde PúblicaResumo
Objetivo Avaliar as características epidemiológicas e tendência dos casos novos de hanseníase em menores de 15 anos no estado da Bahia, no Brasil, entre 2007 e 2017. Método Análise quantitativa, transversal e descritiva dos casos registrados no Sistema de Informação de Agravo de Notificação. As variáveis sociodemográficas foram analisadas estatisticamente por meio do teste G, e a classificação das tendências, por meio da regressão linear, juntamente com a tendência ou mudança percentual. Resultados Constituído por 2.298 casos novos, o estudo apresentou taxa de detecção decrescente, proporção de contatos examinados crescente e proporção de cura decrescente. Os casos Paucibacilares se destacaram, com 63,27%, predominando entre pessoas do sexo feminino, com ensino fundamental incompleto, raça/cor parda e com zona de residência urbana. Quanto a forma clínica, incapacidade física e modo de detecção, 26,68% foram tuberculoide, 73,72%, grau 0 e 36,42%, encaminhamento, respectivamente. Conclusão A tendência aumentada na proporção de contatos examinados e a diminuição na proporção de cura revelaram uma necessidade de melhoramento por parte do sistema de saúde no acompanhamento dos pacientes durante o tratamento contra a hanseníase.
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