Aplicação da escala MISSCARE em um Serviço de Oncologia: uma contribuição à segurança do paciente
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2018025403513%20Palavras-chave:
Segurança do Paciente, Qualidade da Assistência à Saúde, Enfermagem Oncológica, Cuidados de Enfermagem, Serviço Hospitalar de OncologiaResumo
Objetivo: Investigar a prevalência da falta do atendimento em enfermagem nas unidades de oncologia e suas causas. Método: Um estudo transversal foi conduzido em unidades oncológicas de internação em um hospital particular. Participaram 83 profissionais da equipe de enfermagem. O instrumento MISSCARE e um questionário sociodemográfico foram administrados. Foram usadas estatísticas descritivas simples para as análises. O teste qui-quadrado de Pearson foi usado para detectar as associações entre variáveis. Resultados: As tarefas de cuidado que faltaram mais frequentemente foi atender as necessidades de ir ao banheiro dentro de cinco minutos do pedido (57,8%), deambulação três vezes por dia ou conforme solicitado (44,6%) e virar o paciente a cada duas horas (36,1%). As principais razões para essa falta de cuidado se relacionaram à comunicação: tensão ou rupturas na comunicação dentro da equipe de enfermagem e o responsável pelo atendimento estar fora da unidade ou indisponível (ambos 66,2%). Conclusões: há uma necessidade de desenvolver intervenções de enfermagem que neutralizem e/ou reduzam os resultados negativos da falta de cuidado prestado aos pacientes com câncer.
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