“Problème Social”, Autoritarisme et Pensée Politique et Sociale Brésilienne

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v10p310-326

Mots-clés :

Autoritarisme, Question sociale, Démocratie, Révolution bourgeoise, Modernisation conservatrice

Résumé

L'article suivant est une réflexion de la "question sociale" sur la coexistence de l'autoritarisme et de la démocratie au Brésil. Il cherche à travers des interlocuteurs de la pensée politique et sociale brésilienne à analyser notre processus socio-historique, en considérant notre formation sociale et le mode de production qui structure et organise la société. Compris comme le champ dans lequel le capitalisme se reproduit et se réifie, donc le lieu de la lutte des classes, opposant la misère et l'exploitation à l'opulence et à la production à grande échelle, la "question sociale" apparaît comme une catégorie et un objet de réflexion et d'intervention conservatrice de la bourgeoisie et des sciences sociales. Étant donné que la "question sociale" est inhérente au capitalisme, il est nécessaire d'analyser le développement historique de l'ordre bourgeois-capitaliste dans les paramètres de notre formation et de notre mode de production, puisque c'est dans ce domaine que l'autoritarisme et la démocratie se heurtent, s'articulent et se renouvellent.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographie de l'auteur

  • Mario Miranda Antonio Junior, Université Fédéral de São Paulo

    Diplômé en sociologie et politique de la Fondation "École de sociologie et de politique", São Paulo, SP, Brésil. Il est étudiant en maîtrise dans le programme de troisième cycle en service social et politiques sociales et chercheur dans le groupe de recherche sur la violence d'État, les droits de l'homme et l'éducation populaire de l'Université Fédérale de São Paulo, Santos, SP, Brésil.

Références

Agostini, Manuela R., Vieira, Luciana., & Bossle, Marília B. (2016). Social innovation as a process to overcome institutional voids: a multidimensional overview. RAM. Revista de Administração Mackenzie, 17(6), 72-101. Acessado em 9 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.1590/1678-69712016/administracao.v17n6p72-101

Anistia Internacional. (2015). Informe 2014/15: O estado dos direitos humanos no mundo. Acesso em 20 de Fevereiro de 2019, de: https://anistia.org.br/wp-content/uploads/2015/02/Web-Informe-2015-03-06-final.pdf

Anistia Internacional. (2015). Relatório da Anistia Internacional aponta que as polícias brasileiras são as que mais matam no mundo. Acesso em 20 de Fevereiro de 2019, de: https://www.amnesty.org/en/latest/news/2015/09/amnesty-international-releases-new-guide-to-curb-excessive-use-of-force-by-police/

Anistia Internacional. (2018). Informe 2017/18: O estado dos direitos humanos no mundo. Acesso em 20 de novembro de 2019, de: https://anistia.org.br/wp-content/uploads/2018/02/informe2017-18-online1.pdf

Cardoso, Fernando Henrique. (1975). Autoritarismo e Democratização. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Costa-Chicareli, Semiramis., & Silva, Alessandro Soares da. (2017). A Pastoral Carcerária e a Luta por Justiça e Dignidade no Sistema Prisional Brasileiro. Revista Gestão & Políticas Públicas, 7(2), 162-194. Acesso em 20 de novembro de 2019, de: https://www.revistas.usp.br/rgpp/article/view/174584

Deo, Anderson. (2011). A consolidação da social democracia no Brasil: forma tardia de dominação burguesa nos marcos do capitalismo de extração prussiano-colonial. Tese (doutorado). Universidade Estadual Paulista. Brasil. Acesso em 20 de Fevereiro de 2019, de: http://hdl.handle.net/11449/101001

Fernandes, Florestan. (2006). A revolução burguesa no Brasil. São Paulo: Globo.

Folha de São Paulo (2016, 28 de outubro). Polícia brasileira mata em 6 dias o mesmo que a britânica em 25 anos. Acesso em 20 de Fevereiro de 2020, de: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/10/1827203-policia-brasileira-mata-em-6-dias-o-mesmo-que-a-britanica-em-25-anos.shtml

Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2019). 13º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Acesso em 20 de Fevereiro de 2020, de: http://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2019/10/Anuario-2019-FINAL_21.10.19.pdf

Furlan, Vinícius. (2018). Uma Análise Psicopolítica do Fascismo Brasileiro. Revista Gestão & Políticas Públicas, 8(1), 39-53. Acesso em 20 de Fevereiro de 2020, de: https://www.revistas.usp.br/rgpp/article/view/174794

Galvão, Nina. (2020). Lembrar “Para Que” ou “Em Nome do Que”? Reflexões Sobre os Sentidos Políticos da Memória. Acesso em 2 de Agosto de 2020, de: Revista Gestão & Políticas Públicas, 10(1), 88-103. https://doi.org/10.11606/rgpp.v10i1.176779

Holanda, Sérgio Buarque. (1963). Raízes do Brasil. Brasília: Editora da UnB.

Iamamoto, Marilda Villela. (2010). Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez.

Ianni, Octavio. (1986). Classe e Nação. Petrópolis: Vozes.

Marx, Karl. (1989). O Capital, livro I - O processo de produção do Capital. Vol. II. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Meirelles, Domingos. (1995). A noite das grandes fogueiras: uma história da Coluna Prestes. São Paulo: Record.

Melo, Felipe Athayde Lins de. (2020). A burocracia penitenciarista. Estudo sobre a configuração da gestão prisional no Brasil. Curitiba: Brazil Publishing.

Netto, José Paulo. (2001). Cinco notas a propósito da "questão social". Revista Temporalis, 2(3), 41-50. Acesso em 20 de Fevereiro de 2019, de: http://cressmt.org.br/novo/wp-content/uploads/2018/08/Temporalis_n_3_Questao_Social.pdf

Netto, José Paulo. (1996). Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Oliveira, Beatriz Besen de. (2019). A Demão Invisível do Mercado: desregulamentação do mundo do trabalho, políticas de austeridade e ativismo jurídico. Revista Gestão & Políticas Públicas, 9(1), 16-31. Acesso em 20 de Fevereiro de 2019, de: http://10.11606/rgpp.v9i1.175156

Prado Júnior, Caio. (1962). Evolução Política do Brasil. São Paulo: Brasiliense.

Silva, Alessandro Soares da. (2012). Psicologia Política, Movimentos Sociais e Políticas Públicas. Tese (Livre Docência). Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Silva, Alessandro Soares da., & Braga, Victória Lustosa. (2019). Memorial da Resistência: um instrumento de políticas de memória, de educação em direitos humanos e de luta contra o esquecimento. Revista Gestão & Políticas Públicas, 9(1), 101-122. Acesso em 12 de Fevereiro de 2020, de: https://doi.org/10.11606/rgpp.v9i1.176278

Vianna, Oliveira. (1987). Instituições Políticas Brasileiras. Rio de Janeiro: EdUFF.

Téléchargements

Publiée

2020-12-31

Numéro

Rubrique

Artigos

Comment citer

“Problème Social”, Autoritarisme et Pensée Politique et Sociale Brésilienne. (2020). Revue Gestion & Politiques Publiques, 10(2), 310-326. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v10p310-326