Memorial de la Resistencia: un instrumento de políticas de memoria, de educación en derechos humanos y de lucha contra el olvido
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v9p101-122Palabras clave:
Dictadura militar, Lugares de memoria, Acción pública, Justicia de transición, Políticas públicas de memoriaResumen
En este artículo se analiza el Memorial de la Resistencia de São Paulo como un lugar de memoria que desempeña un papel relevante en las políticas de memoria y confrontación. Nuestro análisis se basa en las nociones de justicia, memoria y verdad que conforman la idea de la justicia de transición. La creación del Memorial da Resistência de São Paulo es estratégica para que la historia, la memoria y la educación en materia de derechos humanos contribuyan a la transmisión generacional y a la reforma de las instituciones que sostuvieron la dictadura brasileña, porque en el momento en que se reconocen y presentan a la población otras visiones del pasado, se constituyen nuevas legitimidades y la polisemia de la verdad cobra vida y permite repetir un pasado autoritario y antidemocrático. Así, el memorial se constituye en un espacio de producción de conciencia política y un instrumento de acción pública. En este sentido, el artículo permite reflexionar sobre la medida en que un espacio museológico centrado en la memoria de la dictadura militar es capaz de proporcionar una visión de las violaciones de este período que reflexiona directamente sobre las continuas luchas y acciones en la defensa de los derechos y la lucha contra el olvido y el oficialismo.
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